Abordagem terapêutica dos neuroprotetores na Doença de Parkinson
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Palavras-chave

Doença de Parkinson; Neuroprotetores; Abordagem Terapêutica; Tratamento Farmacológico; Tratamento Não-Farmacológico.

Como Citar

Lima Machado, R., Merizio Raad Camargo, G., Salvador Lachovicz, J. F., de Morais Lima Simeão, M., da Silva Portela, M., de Freitas Faria, A. P., Batista Martins, M., Melo Rolim, T., Ferreira do Amaral, M., & Sales Lopes, I. de P. (2024). Abordagem terapêutica dos neuroprotetores na Doença de Parkinson. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(11), 3624–3637. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n11p3624-3637

Resumo

Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma condição neurodegenerativa progressiva que impacta principalmente neurônios dopaminérgicos na substância negra, causando sintomas motores e não motores que afetam significativamente a qualidade de vida dos pacientes. As terapias existentes, focadas principalmente em aliviar os sintomas, não conseguem modificar o curso da doença, destacando a necessidade de abordagens que também incluam neuroproteção. Objetivo: Este estudo visa realizar uma revisão abrangente da literatura sobre as estratégias terapêuticas dos neuroprotetores na Doença de Parkinson, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de tratamentos que não apenas aliviem os sintomas, mas também modifiquem a progressão da doença. Metodologia:  Foi realizada uma revisão exploratória e qualitativa de literatura nas bases de dados PubMed, MedlinePlus, SciELO, LILACS e Google Acadêmico, usando descritores específicos para identificar estudos relevantes publicados entre 1993 e 2023. Os critérios de inclusão focaram em trabalhos que discutiam abordagens terapêuticas dos neuroprotetores, enquanto os critérios de exclusão removeram estudos que não estavam diretamente relacionados ou que não estavam disponíveis na íntegra. Resultados e Discussão:  A DP é caracterizada por uma etiologia multifatorial que inclui tanto fatores genéticos quanto ambientais. A revisão identificou que apesar do potencial demonstrado em modelos pré-clínicos, muitos neuroprotetores não têm mostrado eficácia consistente em ensaios clínicos. Abordagens como inibidores da monoamina oxidase B, antioxidantes, e agonistas dopaminérgicos têm resultados mistos, o que sugere a necessidade de mais pesquisas para confirmar seus efeitos neuroprotetores. Estratégias emergentes, incluindo terapias gênicas e celulares, apresentam potencial, mas enfrentam desafios significativos de segurança e eficácia. Considerações Finais: O desenvolvimento de terapias neuroprotetoras eficazes para a DP é crucial para alterar o curso desta doença debilitante. A pesquisa futura deve se concentrar em abordagens multidisciplinares e no avanço de tratamentos personalizados baseados em biomarcadores específicos. Investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento são essenciais para alcançar avanços significativos que possam melhorar substancialmente a vida dos pacientes.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n11p3624-3637
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