Os Impactos no desenvolvimento infantil decorrentes da Alergia à Proteína do leite de vaca (APLV)
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Palavras-chave

Alergia à proteína do leite, APLV, fórmulas especiais, dietas, tratamento.

Como Citar

Vinhal Melo, C., Luiza Nogueira Camargos, G., Allemagne Carvalho Vilarinho, T., & Jardim Pfeilsticker, F. (2025). Os Impactos no desenvolvimento infantil decorrentes da Alergia à Proteína do leite de vaca (APLV). Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(2), 1091–1108. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n2p1091-1108

Resumo

A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é mais comum na primeira infância, quando o leite constitui a maior parte da dieta de um indivíduo. A prevalência da alergia ao leite de vaca varia consideravelmente com base em autorrelatos de sintomas. Estima-se que afete entre 1,8% e 7,5% dos lactentes no primeiro ano de vida, demonstrando uma patologia de grande significância na sociedade. O objetivo foi identificar os impactos negativos que a APLV pode gerar no desenvolvimento infantil, de forma a reforçar o papel significativo que o leite materno desempenha como alimento no início da vida. Consistiu em uma revisão exploratória integrativa de literatura, utilizou-se da estratégia Patient, Intervention, Comparation e Outcome (PICO), sendo P: crianças diagnosticadas com APLV; I: não se aplica; C: crianças que não possuem o diagnóstico de APLV; O:comprometimento do desenvolvimento infantil. As bases de dados utilizadas foram SciELO, PUBMED e BVS, critérios de inclusão, se limitaram a artigos escritos em português e inglês, publicados nos últimos 10 anos (2013 a 2024). Foram encontrados 42 artigos potencialmente selecionáveis, 19 excluídos, e 23 utilizados, e posteriormente foi realizada a coleta e análise dos dados. Dessa forma, a discussão consistiu na APLV requerer mudanças drásticas na dieta do bebê e no impacto de seu crescimento e desenvolvimento, além de ser muito desafiador para os responsáveis. Também, há diferenças de manifestação e de tratamento entre os indivíduos. Há fórmulas especiais à base de aminoácidos que são mais seguras, ou hidrolisadas, que são melhor toleradas. Ademais, a instrução dos pais e responsáveis e fundamental para a tranquilização e um bom tratamento, além da necessidade de valorização do aleitamento maternos exclusivo até os 6 meses como fator protetor. Além disso, há casos em que ocorre o desenvolvimento de tolerância à proteína do leite e a possibilidade de reintrodução alimentar conforme a criança cresce. Em síntese, cabe aos profissionais de saúde, através de uma equipe multiprofissional, acolher essa família para que os resultados sejam alcançados e o sofrimento aliviado. Além do mais, a individualidade de cada bebê deve ser considerada, pois a padronização de tratamento pode desconsiderar características e efeitos adversos para aquela pessoa.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n2p1091-1108
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