INFECÇÃO INTRA-HOSPITALAR POR ONICOMICOSE EM PACIENTE IMUNOSSUPRIMIDO PELO HIV POR FALTA DE ADESÃO AS REGRAS DE BIOSSEGURANÇA
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Palavras-chave

Infectologia. Doenças fúngicas. Doença imunossupressora.

Como Citar

PORTELA DE AZEVEDO, A., SOUZA DE OLIVEIRA , J., & BRITO DE MELO, A. C. (2024). INFECÇÃO INTRA-HOSPITALAR POR ONICOMICOSE EM PACIENTE IMUNOSSUPRIMIDO PELO HIV POR FALTA DE ADESÃO AS REGRAS DE BIOSSEGURANÇA. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(11), 1013–1027. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n11p1013-1027

Resumo

Introdução: a onicomicose é a micose que acomete as unhas e é causada por fungos que crescem, se mantêm vivos e em atividade. Pode provocar desconforto e alterar a forma da unha. Objetivo: Fazer um relato de caso de um paciente portador do vírus do HIV co-infectado em ambiente de internação por infecção ungueal por onicomicose. Metodologia: Estudo do tipo retrospectivo, descritivo, tipo relato de caso, onde as informações necessária serão retiradas diretamente do prontuário eletrônico da paciente. Resultado: Convive com o HIV há 30 anos, em uso irregular de TARV, status virologico, CD4: 31 células e carga viral 80 cópias. Tratando tuberculose pulmor, com síndrome diarreica, injúria renal aguda com uremia. Em dias subsequentes, estando em alojamento conjunto, houve aparecimento de lesões em região subungueal distal, com espessamento e amarelecimento das unhas e acúmulo de queratina e detritos embaixo das mesmas com disseminação das escamas brancas calcária abaixo da superfície da unha. O diagnóstico da dermatologia evidenciou que se tratava de onicomicose nosocomial (hospitalar), ou seja, paciente se infectou em ambiente de internação durante a assistência à saúde. Deixada em quarto privativo, em precaução de contato. Orientada equipe, acompanhentes e familiares durante a visita quanto a necessidade de uso de EPIs para quebra de cadeia de transmissão. Conclusão: A quebra da cadeia de transmissão pode ser por meio da lavagem com água e sabão ou por meio de fricção com álcool 70%. Essa recomendação vale tanto para profissionais de saúde quanto para visitantes e também pacientes

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n11p1013-1027
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