ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DESCRITIVO DO MELANOMA NO BRASIL E SUAS MACRORREGIÕES NOS ÚLTIMOS 5 ANOS
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Palavras-chave

Diagnóstico
Epidemiologia
Melanoma

Como Citar

Zanoni, R. D., Silva, D. B. da, Cordeiro, M. . de A., Rosa, C. R., Rodrigues, L. C., Amorim, R. de O. M., Salvatierra, L. . V., & Souza, J. . O. de. (2023). ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DESCRITIVO DO MELANOMA NO BRASIL E SUAS MACRORREGIÕES NOS ÚLTIMOS 5 ANOS. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 5(4), 1331–1341. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n4p1331-1341

Resumo

O melanoma cutâneo (MC) é uma forma incomum, mas frequentemente agressiva, de câncer de pele devido à sua morbidade significativa e altas taxas de mortalidade. Embora seja responsável por menos de 5% de todos os cânceres de pele, a maioria das mortes relacionadas ao câncer de pele são de melanoma. Descrever o perfil de casos do melanoma cutâneo em indivíduos com mais de 50 anos no estado de Alagoas, Brasil,  entre os anos de 2018 a 2022. Trata-se de um estudo transversal de natureza descritiva. Foram utilizados dados de casos de melanoma maligno da pele, coletados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, no Painel de Oncologia, abarcando o período de 2013 a 2019. Foram utilizadas como variáveis sexo, faixa etária, modalidade de tratamento e estadiamento. Para a sistematização e análise dos dados foi utilizado o software Microsoft Office Excel. No período analisado, foram registrados 19.612 casos confirmados de melanoma maligno da pele, no Brasil. Ao analisar as internações dentro do período de estudo, segundo as regiões de diagnóstico, vê-se que a Região Sul apresentou a maior incidência com 7.954 casos. O Melanoma maligno de pele representam um grande número de casos no Painel de oncologia, de forma mais preocupante em homens entre 60 e 69 anos. Desse modo, o conhecimento do perfil epidemiológico dos acometidos pelo  MC no Brasil pode servir como ferramenta para o planejamento e a alocação de recursos em saúde planejamento garantindo o acesso e a qualidade do atendimento. Assim como, faz-se necessário uma maior atenção na prevenção e notificação de novos casos

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n4p1331-1341
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