FRATURA DE FÊMUR EM IDOSOS: ANÁLISE DESCRITIVA DO PERFIL DOS INTERNAMENTOS NO MUNÍCIPIO DE CASCAVEL, ENTRE OS ANOS DE 2016 A 2023.
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Palavras-chave

PALAVRAS-CHAVE: Fratura; Epidemiologia; Idoso; Fêmur; Osteoporose; Estrogênio

Como Citar

Torres Dos Reis, V. E. K., Kavalco, C. M., Baccin da Luz, E., Kayser Torres dos Reis, L. R., Techio Bressan, E., & Coury Garla, M. (2024). FRATURA DE FÊMUR EM IDOSOS: ANÁLISE DESCRITIVA DO PERFIL DOS INTERNAMENTOS NO MUNÍCIPIO DE CASCAVEL, ENTRE OS ANOS DE 2016 A 2023. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(10), 3698–3709. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n10p3698-3709

Resumo

Introdução: As fraturas de fêmur são consideradas um dos maiores problemas de saúde e sua incidência vem aumentando nos últimos anos, com uma elevada taxa de morbimortalidade. Atinge principalmente mulheres idosas e sua incidência está intrinsecamente ligada ao envelhecimento, impactando negativamente na dependência funcional desses indivíduos. Objetivo: O objetivo deste estudo é analisar o perfil das internações por fratura de fêmur, no município de Cascavel, no período compreendido entre janeiro de 2016 e novembro de 2023, com ênfase na epidemiologia separada por gênero e faixa etária. Método: O estudo em questão possui caráter epidemiológico observacional, descritivo e analítico, utilizando-se de informações obtidas da base de dados DATASUS para elucidação comparativa. O período analisado compreendeu janeiro de 2016 a novembro de 2023. Análise dos resultados e discussão: Através dos dados observa-se predomínio de internações por fratura de fêmur em idosos acima dos 80 anos, bem como um maior número de óbitos correspondente nessa faixa etária. Além disso, o gênero feminino representou grande maioria das internações quando comparados ao gênero masculino, provavelmente relacionado a maior perda óssea na mulher pós-menopausa. Considerações finais: Os resultados em relação à disparidade de fraturas em idosos acima dos 80 anos estão diretamente relacionados com a maior fragilidade dessa faixa etária. Em relação ao predomínio do sexo feminino, concluiu-se que o hipoestrogenismo pós-menopausa e a acentuada perda óssea são fatores determinantes.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n10p3698-3709
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