Resumo
O estudo aborda as hérnias inguinais, uma condição comum que resulta de uma fraqueza na parede abdominal, sendo prevalente em homens. A correção cirúrgica é indicada em casos sintomáticos ou com risco de complicações. Ao longo dos anos, várias técnicas foram desenvolvidas para o tratamento, destacando-se a técnica de Lichtenstein, conhecida por sua simplicidade e eficácia, com uma taxa de recorrência baixa, e as técnicas laparoscópicas, como TAPP e TEP, que oferecem vantagens como recuperação mais rápida e menos dor pós-operatória, mas com maior custo e complexidade técnica. A metodologia utilizada foi uma revisão integrativa da literatura, com busca em bases de dados renomadas, analisando estudos publicados entre 1990 e 2023 que comparavam essas técnicas. Os resultados mostraram que ambas são eficazes, sendo a técnica de Lichtenstein preferida em casos de maior risco anestésico, apesar de causar maior desconforto no pós-operatório. Por outro lado, a laparoscopia demonstrou melhores resultados em termos de recuperação, mas envolveu maior risco de complicações intraoperatórias, especialmente em cirurgiões menos experientes. Conclui-se que a escolha da técnica deve ser baseada no perfil do paciente e na experiência do cirurgião, com o objetivo de garantir os melhores resultados a curto e longo prazo.
Referências
• GOMES, Carlos Augusto et al. Liechtenstein versus correção de hérnia laparoscópica transabdominal pré-peritoneal (tapp): um estudo comparativo prospectivo com foco nos resultados pós-operatórios em uma unidade de cirurgia geral. ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo), v. 34, n. 4, p. e1642, 2021.
• TEIXEIRA, Filipe Mateus Costa et al. Estudo de revisão da cirurgia de hernioplastia inguinal: técnica de Lichtenstein versus laparoscópica. Rev Med Minas Gerais, v. 27, p. e1860, 2017.
• WELLWOOD, James et al. Randomised controlled trial of laparoscopic versus open mesh repair for inguinal hernia: outcome and cost. Bmj, v. 317, n. 7151, p. 103-110, 1998.
• CRUZ, Luiz Felipe Martins. Comparação entre a correção aberta ou por videolaparoscopia da hérnia inguinal: revisão de ensaios clínicos. 2022.

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