Evolução do Perfil clínico e epidemiológico da tuberculose no Nordeste no período de 2019 a 2023
PDF

Palavras-chave

Epidemiologia
Tuberculose
Nordeste

Como Citar

dos Santos, J. V., Ribeiro Lima Lins de Araújo, M., Jessica Campelo Pereira, M., Silvestre de Souza Almeida Feitosa, M., Fonseca Santa Roza, I., Cavalcante Guerrera Lima, A., Antunes Monteiro, R., Silva Barreto Ribeiro, A., André Caldas Moreira, F., Rabêlo Ferreira, L., Luiz da Costa Junior , F., Emanuelly Maurício Cardoso Ferro, G., & Aline Correia de Lima Garcia, J. (2024). Evolução do Perfil clínico e epidemiológico da tuberculose no Nordeste no período de 2019 a 2023. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(10), 232–248. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n10p232-248

Resumo

Introdução: A TB é um grande desafio para a saúde pública, resultando em alta taxa de morbimortalidade, além de gerar elevados custos tanto para os sistemas de saúde quanto para a sociedade. O Mycobacterium tuberculosis é o agente causador da tuberculose, uma das infecções que mais resultam em óbitos no mundo.Objetivo: descrever o perfil clínico e epidemiológico da tuberculose na região do Nordeste entre o período de 2019 a 2023. Metodologia: estudo observacional, descritivo e retrospectivo, através do levantamento de dados clínicos e epidemiológicos dos casos diagnosticados de tuberculose na região do Nordeste, no período de 2019 a 2023. Foram calculadas as frequências absolutas e relativas das variáveis aplicadas e selecionadas na aba do SINAN para elaboração do estudo: “ano de diagnóstico”, “sexo”, “faixa etária”, “raça/cor”, “HIV”, “aids”, “confirmação laboratorial”, “1ª baciloscopia de escarro”, “2ª baciloscopia de escarro” , “cultura de escarro” e “forma clínica da infecção”. Resultados: No período de 2019 a 2023, foram diagnosticados 126.153 casos de tuberculose no Nordeste. Os resultados evidenciaram uma maior prevalência entre homens (69,17%), indivíduos de cor parda (66,90%), adultos entre 20 a 39 anos (43,22%), com baixa taxa de coinfecção HIV (9,91%) e AIDS (8,25%), com elevado número de casos confirmados por confirmação laboratorial (63%), sendo a baciloscopia e a cultura de escarro métodos de diagnósticos frequentemente positivos, além da forma pulmonar ser a manifestação clínica mais frequente com 85,63 %. Conclusão: O mapeamento do perfil epidemiológico da tuberculose é fundamental para a criação e adoção de novas estratégias visando à redução da septicemia e a diminuição da taxa de mortalidade. 

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n10p232-248
PDF

Referências

CAMPELO, V. et al. Enfrentamento da tuberculose nas populações vulneráveis pós COVID-19 no estado do Piauí no ano de 2024. CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES, v. 17, n. 8, p. e9455-e9455, 2024.

CARVALHO, C. V. C. et al. Evolução do perfil clínico e epidemiológico da tuberculose no norte e nordeste brasileiro: 2018-2023. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, v.6, n. 7, p. 3206-3217, jul. 2024.

DE ARAÚJO, Felipe Gabriel Andrade et al. Tuberculose extrapulmonar com envolvimento renal e intestinal: Um desafio no diagnóstico precoce. Research, Society and Development, v. 12, n. 14, p. e80121444516-e80121444516, 2023.

DESIKAN, P. Sputum smear microscopy in tuberculosis: Is it still relevant? The Indian Journal of Medical Research, v. 137, n. 3, p. 442–444, 1 mar. 2013.

ESPECIAL, N. Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Boletim Epidemiológico. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2022/boletim-epidemiologico-de-tuberculose-numero-especial-marco-2022.pdf>.

GIOSEFFI, Janaína Rosenburg; BATISTA, Ramaiene; BRIGNOL, Sandra Mara. Tuberculose, vulnerabilidades e HIV em pessoas em situação de rua: revisão sistemática. Revista de Saúde Pública, v. 56, p. 43, 2022.

JÚNIOR, A. M. DE M. et al. Perfil epidemiológico da tuberculose no Brasil, com base nos dados provenientes do DataSUS nos anos de 2021. Research, Society and Development, v. 11, n. 6, p. e22311628999–e22311628999, 25 abr. 2022.

MACEDO, L. R.; MACIEL, E. L. N.; STRUCHINER, C. J. Populações vulneráveis e o desfecho dos casos de tuberculose no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, n. 10, p. 4749–4759, out. 2021.

MARIA IZABEL LOPES; DE, K.; MARIA, S. Descrição do Perfil Epidemiológico da Tuberculose no Estado do Ceará, 2011 a 2016. Cadernos ESP, v. 11, n. 2, p. 18–25, 6 ago. 2024.

MARTINS, J. P. et al. Perfil Epidemiológico dos Casos de Tuberculose Relacionado ao Abandono de Tratamento no Maranhão de 2017 a 2020 / Epidemiological Profile of Tuberculosis Cases Related to Treatment Abandonment in Maranhão from 2017 to 2020. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 6, p. 59102–59118, 16 jun. 2021.

OLIVEIRA, C. P. C. et al. Análise temporal e epidemiológica dos casos de Tuberculose em Teresina–PI, 2001-2022. Revista Caribeña de Ciencias Sociales, v. 13, n. 7, p. e4059-e4059, 2024.

QUEIROZ, J. R. de et al. Tendência da mortalidade por tuberculose e relação com o índice sóciodemográfico no Brasil entre 2005-2019. Ciência & Saúde Coletiva, v. 29, p. e00532023, 2024. https://www.scielosp.org/article/csc/2024.v29n5/e00532023/

SANTOS, F. DE J.; TENORIO, J. E. DE O. S.; PORTUGAL, L. G. A importância da realização de cultura de escarro para o diagnóstico de tuberculose pulmonar em pacientes paucibacilares. Revista Brasileira de Análises Clínicas, v. 56, n. 1, p. 90–95, 2024.

SILVA, D. R. et al. Consenso sobre o diagnóstico da tuberculose da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 47, p. e20210054, 2021.

SERGIO et al. Análise epidemiológica dos casos de tuberculose no nordeste do Brasil, 2013–2023. Contribuciones a las Ciencias Sociales, v. 17, n. 9, p. e10365–e10365, 11 set. 2024.

XIMENES, M. et al. Epidemiologia da tuberculose no Brasil nos últimos 10 anos. Rev. enferm. UFPI, p. 75–79, 2016.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 José Vinicius dos Santos, Mariana Ribeiro Lima Lins de Araújo, Mirian Jessica Campelo Pereira, Marina Silvestre de Souza Almeida Feitosa, Isadora Fonseca Santa Roza, Adne Cavalcante Guerrera Lima, Rebeca Antunes Monteiro, Alice Silva Barreto Ribeiro, Felipe André Caldas Moreira, Letícia Rabêlo Ferreira, Flávio Luiz da Costa Junior , Giovanna Emanuelly Maurício Cardoso Ferro, Janyne Aline Correia de Lima Garcia