MANEJO DA DOR CRÔNICA: O PAPEL DO MÉDICO NA ABORDAGEM FARMACOLÓGICA E NÃO FARMACOLÓGICA

Resumo

A dor crônica é uma condição que afeta milhões de pessoas globalmente, sendo uma das principais causas de incapacidade física e emocional. O objetivo deste estudo é revisar as principais estratégias terapêuticas utilizadas no manejo da dor crônica, com foco nas abordagens farmacológicas, como analgésicos, antidepressivos, anticonvulsivantes e opioides, e nas intervenções não farmacológicas, como Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), fisioterapia e acupuntura. A metodologia envolveu uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados PubMed, MEDLINE e Scopus, considerando estudos publicados entre 2007 e 2020. Os resultados indicam que as abordagens farmacológicas oferecem alívio, mas apresentam limitações como efeitos adversos e riscos de dependência, especialmente no uso de opioides. As intervenções não farmacológicas demonstraram eficácia na redução da dor e na melhoria da funcionalidade dos pacientes, destacando-se a TCC e a acupuntura como abordagens eficazes. O papel do médico é fundamental na coordenação do tratamento, personalizando as intervenções e integrando uma equipe multidisciplinar para otimizar os resultados. Conclui-se que o manejo da dor crônica requer uma abordagem multidimensional e personalizada, com o médico desempenhando um papel central na avaliação e coordenação do cuidado. A combinação de terapias farmacológicas e não farmacológicas é essencial para o controle eficaz da dor e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, reforçando a importância de uma abordagem integrada e centrada no paciente.