CARDIOPATIAS CONGÊNITAS NO ADULTO: MANEJO E COMPLICAÇÕES
PDF

Palavras-chave

Cardiopatias Congênitas
Manejo Clínico
Complicações a Longo
Transição de Cuidados
Inovações Tecnológicas

Como Citar

Chaves , M. V. de M., Ferreira, Y. L., Freitas, M. T. D. M., Neto, A. L. S., & Murad, G. A. (2024). CARDIOPATIAS CONGÊNITAS NO ADULTO: MANEJO E COMPLICAÇÕES. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(10), 2878–2893. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n10p2878-2893

Resumo

Esta revisão aborda o manejo e as complicações associadas às cardiopatias congênitas (CC) em adultos, uma população em crescimento devido aos avanços no diagnóstico e tratamento precoce dessas condições. Inicialmente, discute-se a importância do tema, destacando a prevalência crescente de adultos com CC e os desafios únicos que enfrentam na transição dos cuidados pediátricos para a cardiologia adulta. A metodologia adotada envolveu uma busca sistemática nas principais bases de dados científicas, utilizando termos específicos e critérios rigorosos de inclusão e exclusão para selecionar estudos relevantes publicados até abril de 2023. Os resultados foram sintetizados em quatro tópicos principais: manejo clínico e cirúrgico, complicações a longo prazo, transição de cuidados e aspectos psicossociais, e intervenções terapêuticas e inovações tecnológicas. A revisão revelou que uma abordagem multidisciplinar é essencial para o manejo eficaz das CC em adultos, considerando tanto as intervenções médicas e cirúrgicas quanto o suporte psicossocial. Além disso, foram identificadas complicações comuns, como disfunções renais e hepáticas, que requerem monitoramento contínuo. As inovações tecnológicas, como a impressão 3D e dispositivos de monitoramento remoto, mostraram-se promissoras na melhoria dos desfechos clínicos. Na discussão, são destacadas as implicações dos resultados, enfatizando a necessidade de programas de transição bem estruturados e a integração de cuidados clínicos especializados com suporte psicossocial. As limitações do estudo incluem a restrição temporal das fontes de dados e a heterogeneidade dos estudos analisados. A conclusão reforça a importância de uma abordagem holística e personalizada no manejo das CC em adultos, sublinhando a necessidade de contínua pesquisa e colaboração interdisciplinar para melhorar a qualidade de vida e os desfechos de saúde dessa população.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n10p2878-2893
PDF

Referências

TROOST, E. et al. Advanced care planning in adult congenital heart disease: Transitioning from repair to palliation and end-of-life care. International journal of cardiology, v. 279, p. 57-61, 2019.

MINISTERI, M. et al. Common long-term complications of adult congenital heart disease: avoid falling in a H.E.A.P. Expert Review of Cardiovascular Therapy, v. 14, p. 445-462, 2016.

KARAMERMER, Y.; ROOS‐HESSELINK, J. Pregnancy and adult congenital heart disease. Expert Review of Cardiovascular Therapy, v. 5, p. 859-869, 2007.

DE FARIA YEH, D.; KING, M. E. Congenital Heart Disease in the Adult: What Should the Adult Cardiologist Know?. Current Cardiology Reports, v. 17, p. 1-16, 2015.

WARNES, C. The adult with congenital heart disease: born to be bad?. Journal of the American College of Cardiology, v. 46, p. 1-8, 2005.

BROWN, M. L. et al. The adult with congenital heart disease: medical and surgical considerations for management. Current Opinion in Pediatrics, v. 21, p. 561–564, 2009.

LEE, A. et al. Transition of Care in Congenital Heart Disease: Ensuring the Proper Handoff. Current Cardiology Reports, v. 19, p. 1-11, 2017.

NTILOUDI, D. et al. Adult congenital heart disease: A paradigm of epidemiological change. International journal of cardiology, v. 218, p. 269-274, 2016.

BOM, T. et al. Treatment of congenital heart disease: risk-reducing measures in young adults. Future cardiology, v. 7, p. 227-240, 2011.

THERRIEN, J.; WEBB, G. Clinical update on adults with congenital heart disease. The Lancet, v. 362, p. 1305-1313, 2003.

RYAN, T.; JEFFERIES, J.; WILMOT, I. Managing Heart Failure in Adults with Congenital Heart Disease. Current Treatment Options in Cardiovascular Medicine, v. 17, p. 1-14, 2015.

SILVERSIDES, C. et al. Canadian Cardiovascular Society 2009 Consensus Conference on the management of adults with congenital heart disease. The Canadian journal of cardiology, v. 26, p. e80-97, 2010.

BOWATER, S. Management of advanced adult congenital heart disease. The Egyptian Heart Journal, v. 10, p. 626-634, 2017.

LÜSCHER, T. Outcome of congenital heart disease with modern cardiac care. European Heart Journal, v. 39, p. 969-971, 2018.

DILLER, G.; BREITHARDT, G.; BAUMGARTNER, H. Congenital heart defects in adulthood. Deutsches Arzteblatt international, v. 108, p. 452-459, 2011.

SURADI, H.; HIJAZI, Z. Adult Congenital Interventions in Heart Failure. Interventional cardiology clinics, v. 6, p. 427-443, 2017.

KOVACS, A.; UTENS, E. More Than Just the Heart: Transition and Psychosocial Issues in Adult Congenital Heart Disease. Cardiology clinics, v. 33, p. 625-634, 2015.

SILVERSIDES, C. et al. Canadian Cardiovascular Society 2009 Consensus Conference on the management of adults with congenital heart disease: executive summary. The Canadian journal of cardiology, v. 26, p. 143-150, 2010.

GURVITZ, M. et al. Emerging Research Directions in Adult Congenital Heart Disease: A Report From an NHLBI/ACHA Working Group. Journal of the American College of Cardiology, v. 67, p. 1956-1964, 2016.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Mariana Vasconcelos de Medeiros Chaves , Yuri Luiz Ferreira, Mariana Teresa De Moro Freitas, Aníbal Lataliza Silva Neto, Gabriela Abreu Murad