Distrofia Endotelial de Fuchs: Diagnóstico Precoce e Técnicas de Imagem
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Palavras-chave

Distrofia, endotelial, FUCHS, córnea, Transplante.

Como Citar

Moraes Brandão , B. R. T., Teixeira Emerick, F., de Carvalho Rios , C., da Rocha , F. J., Silva, J. L., Ferrando, T., Cândido de Lorena , G., de Almeida Miranda, R. D., De Freitas, G. P., De Abreu Pereira, L., da Silva de Freitas, T. R., & da Silva , J. kostrzychi. (2024). Distrofia Endotelial de Fuchs: Diagnóstico Precoce e Técnicas de Imagem. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(9), 2463–2475. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n9p2463-2475

Resumo

Introdução: A Distrofia Endotelial de Fuchs é uma condição ocular degenerativa que compromete a camada endotelial da córnea, crucial para a manutenção da transparência corneana e a função visual. Caracterizada pela degeneração progressiva das células endoteliais, o avanço dessa doença pode levar à visão turva e à dor ocular devido ao acúmulo de líquido na córnea. O diagnóstico precoce é de suma importância para a gestão eficaz e a preservação da visão, dado que o tratamento oportuno pode prevenir a progressão significativa da doença. Objetivos: Analisar e aprimorar as abordagens para o diagnóstico precoce da Distrofia Endotelial de Fuch. Materiais e Métodos: Para a obtenção de dados, foram empregados os recursos dos seguintes repositórios: Base de Dados em Scientific Electronic Library Online (SCIELO), PubMed e Literatura Latino-Americana do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Uma variedade de fontes, incluindo artigos científicos, monografias e periódicos, foi examinada para extrair informações pertinentes sobre o assunto. Resultados e Discussões: O estudo indica que tanto a microscopia de contagem de células endoteliais quanto a tomografia de coerência óptica (OCT) são ferramentas eficazes para o diagnóstico precoce da Distrofia Endotelial de Fuchs. A microscopia de contagem de células endoteliais revelou uma diminuição significativa na densidade celular endotelial e a presença de células anormais, o que é indicativo de estágios iniciais da doença. A OCT forneceu imagens detalhadas da espessura da córnea e permitiu a visualização das alterações na camada endotelial, facilitando a identificação de edema e irregularidades na estrutura da córnea. Conclusão:  O estudo demonstrou que a combinação de microscopia de contagem de células endoteliais e tomografia de coerência óptica (OCT) é crucial para o diagnóstico precoce da Distrofia Endotelial de Fuchs. Essas técnicas, ao oferecerem uma análise detalhada da densidade celular e das alterações estruturais da córnea, permitem a detecção antecipada da doença e a implementação de intervenções mais eficazes.

 

 

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n9p2463-2475
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Copyright (c) 2024 Bruno Raphael Tadeu Moraes Brandão , Fernanda Teixeira Emerick, Cristiane de Carvalho Rios , Fábio José da Rocha , Jones Lopes Silva, Thanner Ferrando, Guillermo Cândido de Lorena , Robson Denis de Almeida Miranda, Genivaldo Pereira De Freitas, Loraine De Abreu Pereira, Tatiana Rocha da Silva de Freitas, Jones kostrzychi da Silva