Descrição dos indicadores de morbidade por neoplasia maligna do cólon na região Nordeste em 2023
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Palavras-chave

Neoplasia Maligna do Cólon; Indicadores de Morbidade; Região Nordeste.

Como Citar

Sampaio Machado Dias Carvalho, M. E., Duarte Araújo, B., Góes Medeiros, B., Barros Canto, A. C., Andrade Coêlho , M., Hermínio de Almeida Filho, K., de Moura Lima , A. C., Mattos de Moraes, M. A., Carvalho de Almeida, C., & de Castro Nagata, M. L. (2024). Descrição dos indicadores de morbidade por neoplasia maligna do cólon na região Nordeste em 2023. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(9), 1586–1598. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n9p1586-1598

Resumo

A neoplasia maligna do cólon é uma das formas mais prevalentes e letais de câncer no mundo, caracterizando-se pelo crescimento anormal de células que podem invadir e se espalhar para outras partes do corpo. Este estudo foca na região Nordeste em 2023, buscando explorar as particularidades regionais que influenciam a incidência e o manejo da doença, incluindo fatores de risco como idade avançada, histórico familiar, dietas inadequadas, sedentarismo, obesidade e o impacto de comorbidades como diabetes e doenças cardíacas. O estudo retrospectivo analisou dados de internações hospitalares especificamente atribuídas à neoplasia maligna do cólon, selecionando estudos publicados em português ou inglês e disponíveis nas bases de dados mencionadas. As variáveis foram analisadas para proporcionar uma visão detalhada da distribuição e impacto das internações. Os dados mostram alta prevalência de câncer de cólon entre indivíduos de 60 a 69 anos, com predominância de internações entre mulheres e indivíduos de cor parda, refletindo possíveis desigualdades no acesso aos cuidados de saúde e influência de determinantes sociais. A análise também destacou a importância de fatores de risco como hábitos alimentares e comorbidades como diabetes e doenças cardíacas no manejo da doença. Ressalta-se a complexidade da fisiopatologia do câncer de cólon, influenciada por alterações genéticas e epigenéticas, e a importância de um diagnóstico precoce e tratamento adequado. As disparidades regionais e socioeconômicas exigem uma abordagem diferenciada e focada nas particularidades da região Nordeste. Observa-se a necessidade de políticas de saúde que melhorem o acesso a diagnóstico e tratamento, considerando as particularidades demográficas e socioeconômicas. A implementação de estratégias de saúde pública eficazes pode melhorar significativamente os desfechos para pacientes com neoplasia maligna do cólon na região Nordeste.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n9p1586-1598
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