Resumo
O exercício físico é amplamente reconhecido por seus benefícios à saúde física, mas seu impacto na saúde mental, especialmente entre os idosos, está ganhando atenção devido ao seu potencial preventivo contra diversas psicopatologias, como depressão, ansiedade e declínio cognitivo. Este estudo foca na eficácia das intervenções baseadas em atividade física como uma estratégia para melhorar a saúde mental e apoiar o desenvolvimento de políticas de saúde pública. Utilizou-se uma revisão de literatura para coletar e analisar dados de fontes renomadas, incluindo PubMed, PsycINFO, SciELO, e Google Acadêmico. A busca foi conduzida usando descritores específicos para identificar estudos que discutem o impacto do exercício físico regular na prevenção de psicopatologias em idosos. A seleção de estudos foi baseada em critérios de inclusão que abrangiam idiomas específicos e acessibilidade do texto completo. Os resultados demonstram que o exercício regular ajuda a melhorar tanto a saúde mental quanto física dos idosos. A prática de atividades físicas tem mostrado eficácia na melhoria das funções cognitivas e na redução de sintomas depressivos e de ansiedade. Observou-se também que a atividade física regular pode influenciar positivamente a qualidade de vida ao promover a autonomia e reduzir a incidência de quedas e fraturas. Além disso, a regularidade e a intensidade moderada dos exercícios são cruciais para otimizar os benefícios cognitivos e emocionais. Há também um efeito positivo na modulação de fatores inflamatórios e oxidativos, contribuindo para a saúde cerebral e a prevenção de doenças neurodegenerativas. A integração do exercício físico como uma estratégia de saúde pública para idosos é vital, dada sua capacidade de melhorar significativamente a saúde mental e física dessa população. Este estudo reforça a necessidade de políticas que incentivem a prática regular de exercícios entre os idosos, não apenas para melhorar a saúde física, mas também como uma medida preventiva contra as psicopatologias. A implementação dessas políticas poderia diminuir significativamente os encargos no sistema de saúde relacionados ao tratamento de transtornos mentais e físicos na terceira idade.
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