Eficácia do ácido tranexâmico no manejo do melasma: Uma revisão integrativa
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Palavras-chave

ácido tranexâmico, Melasma, tratamento, segurança

Como Citar

Vaz, C., Júlia Leandra Fernandes, Isadora Alves de Andrade, Pierre Rodrigues Bernardino, Victor Hugo Mundim Melo, Ana Carolina Benaventana de Padua Carneiro, Alex Italo da Silveira Sales, Gabrielly Alves Trigo, Rodrigo Cordon Isaac, Jheniffer da Silva Oliveira, Thomas de Matos Soares, Giovana Menezes, Allycia Jamylle Nogueira de Mello, Maria Luiza Normande Guido Santos, Mariana Alencar Máximo Lacerda, Marina Lins Tavares Pedroza Monteiro, Maria Karoline Gomes da Silva, Brunna Karolyne Aguiar Ferreira, Lucélia Barros Tenório, Bruna Michelly de Barros Canuto Pinheiro, & Bruna Tavares Oliveira. (2024). Eficácia do ácido tranexâmico no manejo do melasma: Uma revisão integrativa. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(9), 1063–1073. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n9p1063-1073

Resumo

Introdução: O ácido tranexâmico, um agente anti-fibrinolítico, tem sido utilizado no tratamento do melasma, uma condição hiperpigmentária que causa manchas escuras na pele. Sua eficácia no melasma está relacionada à inibição da ativação do plasminogênio, uma proteína envolvida na formação de melanina. Objetivo: analisar os efeitos do ácido tranexâmico no tratamento do melasma. Métodos: Consiste em uma revisão integrativa realizada através das bases Scopus, PubMed® e SciELO, utilizando os descritores ácido tranexâmico, segurança e melasma. Foram incluídos estudos publicados nos últimos 12 anos, em idioma inglês, espanhol ou português, que abordassem a temática. Resultados e discussões: O TXA combinado com diferentes terapias, especialmente lasers, é eficaz e seguro no tratamento do melasma, mostrando melhores resultados do que a monoterapia. A administração intradérmica de TXA frequentemente resulta em melhores desfechos clínicos em comparação com a forma tópica. Considerações: Conclui-se que o TXA oferece uma opção eficaz e segura para o tratamento do melasma, destacando seu potencial como uma ferramenta valiosa no arsenal terapêutico contra o melasma.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n9p1063-1073
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