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Resumo
Introdução: As fissuras anais são patologias frequentes, podendo implicar em complicações a curto e longo prazo nos pacientes. Apresentam etiologia variável, sendo em sua maioria devido a constipação intestinal. Os princípios terapêuticos consistem na diminuição do mecanismo traumático, alívio da sintomatologia e reversão da hipertonia esfincteriana. O tratamento medicamentoso baseia-se no uso de diltiazem tópico. o objetivo desse trabalho foi estudar a eficácia do Aloe Vera, comparando-a com à do Diltiazem, já que, foi provado que o Aloe Vera fresco pode melhorar a cicatrização de feridas. Método: revisão literária com busca nas bases de dados Scielo, PubMed e Google acadêmico. Foram aplicados critérios de inclusão e exclusão e foram selecionados 70 artigos para compor o estudo. Resultados e Discussão: A fissura anal consiste numa solução de continuidade do revestimento do canal anal localizada distalmente à junção mucocutânea. Os sintomas típicos são proctalgia e retorragia associadas à defecação e muitas vezes podem ser acompanhadas de casos de obstipação. O tratamento conservador passa pelo uso de toxina botulínica, nitroglicerina, lidocaína ou antagonistas dos canais de cálcio, como o diltiazem ou a nifedipina. Levando em conta que no Brasil, há uma abundante variedade de espécies de plantas nativas a fitoterapia vem sendo cada vez mais empregada nas patologias. Estudos têm mostrado os benefícios da Aloe vera para fins terapêuticos, agindo de modo antimicrobiano, emoliente, anestésico, cicatrizante, atuando na regeneração do tecido celular e controlando o processo inflamatório. Conclusão: O uso de Aloe vera no tratamento de fissuras tem mostrado eficácia significativa, além de apresentar baixo custo, maior acessibilidade e boa aderência terapêutica por parte dos pacientes.
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