O Papel do Psiquiatra na Equipe Multidisciplinar para o Tratamento de Autismo
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Palavras-chave

Autismo, Equipe Multidisciplinar, Psiquiatria, Tratamento do TEA.

Como Citar

Aleixo, G. H., Mota, M. B. N., Veras, G. de M., Oliveira, R. M. A. de, Branco, J. P. C., Pinheiro, L. de A. D., Amorim, M. E. O., alcoforado, A. C. S., Costa, T. R. P. da, Rocha, C. K. S., Clímaco, L. R., Arguello, D. A. A., Rodrigues, A. R. D. O., Matubara, G. A., Silva, S. L., Morais Júnior, F. almeida de, Pinheiro, T. de O., Carvalho, A. C. de, Boigues, M. H. S., Assis, W. A. de, Ueti, E. Y., Kobori, T. M., Santos, L. P., Korin, S. H., Monnerat, C. da R., Kurmann, S. N., Lyrio, B. C., Vasconcelos, C. B. P., Gomes, M. de J. C., & Rabelo, L. A. (2024). O Papel do Psiquiatra na Equipe Multidisciplinar para o Tratamento de Autismo. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(8), 3753–3761. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n8p3753-3761

Resumo

Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurodesenvolvimental caracterizada por déficits na comunicação social e comportamentos repetitivos, com crescente prevalência global. O tratamento eficaz requer uma abordagem multidisciplinar, onde o psiquiatra desempenha um papel central na prescrição, gerenciamento psicofarmacológico, e na comunicação entre equipes de saúde, especialmente em casos com comorbidades complexas. Metodologia: O estudo revisou artigos de 2014 a 2024 de bases científicas, como PubMed e SCIELO, utilizando palavras-chave dos DeCS. A seleção focou no papel do psiquiatra no manejo de comorbidades psiquiátricas no TEA, tratamento psicofarmacológico e colaboração interprofissional. A análise crítica avaliou a qualidade metodológica e a aplicabilidade prática dos achados. Resultados e discussões: O psiquiatra desempenha um papel essencial no tratamento do TEA, diagnosticando e gerenciando comorbidades psiquiátricas, como ansiedade e depressão, e prescrevendo tratamentos psicofarmacológicos para controlar sintomas desafiadores. Além disso, o psiquiatra age como um elo entre os profissionais de saúde, garantindo um plano de tratamento coeso. A psiquiatria de ligação é crucial, promovendo cuidados médicos adaptados, centrados no paciente e na família, assegurando o bem-estar e a qualidade de vida dos pacientes. Considerações finais: Este estudo destaca a importância do psiquiatra no tratamento do TEA, enfatizando sua função central na gestão de tratamentos psicofarmacológicos e na comunicação entre profissionais de saúde. A abordagem multidisciplinar é crucial para garantir um cuidado coeso, personalizado e centrado no bem-estar do paciente e de sua família, promovendo qualidade de vida e desenvolvimento máximo das capacidades dos indivíduos com TEA.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n8p3753-3761
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Copyright (c) 2024 Guilherme Hastenreiter Aleixo, Marianna Barbosa Neiva Mota, Guilherme de Morais Veras, Renata Maria Aguiar de Oliveira, Jade Pachêco Castelo Branco, Luísa de Alvarenga Dantas Pinheiro, Maria Eduarda Oliveira Amorim, Ananda Cristina Silva alcoforado, Tamiris Romão Pereira da Costa, Camila Karine Santos Rocha, Lucas Rodrigues Clímaco, Dalma Adriana Araujo Arguello, Ana Rafaela De Oliveira Rodrigues, Gabriela Akemi Matubara, Sinária Leite Silva, Francisco almeida de Morais Júnior, Thaiane de Oliveira Pinheiro, Argus Constâncio de Carvalho, Matheus Henrique Scarcelli Boigues, Williany Alves de Assis, Eduardo Yasuo Ueti, Thiago Meneghini Kobori, Leandro Posztbiegel Santos, Stella Hissami Korin, Caio da Rocha Monnerat, Selton Nunes Kurmann, Beatriz Corrêa Lyrio, Caroline Braga Palácio Vasconcelos, Myrella de Jesus Cruz Gomes, Laura Alves Rabelo

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