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Resumo
O diabetes mellitus é uma das principais doenças crônicas não transmissíveis no Brasil e no mundo, com prevalência crescente e significativa carga de morbimortalidade devido a complicações micro e macrovasculares. No Brasil, o aumento da prevalência está associado a fatores como envelhecimento populacional, mudanças nos padrões alimentares e sedentarismo, impactando o sistema de saúde e a qualidade de vida dos pacientes. Objetivo: Analisar a prevalência do diabetes mellitus no Brasil, discutir suas complicações e identificar as lacunas na atenção à saúde primária. Metodologia: Foi realizada uma revisão narrativa da literatura, com análise de estudos publicados entre 2014 e 2024. A busca foi realizada em bases de dados eletrônicas como PubMed, Scielo, LILACS e Google Scholar, incluindo artigos originais, revisões e diretrizes clínicas. A análise qualitativa dos dados focou em prevalência, complicações e lacunas na atenção primária. Resultados: A prevalência de diabetes no Brasil é alarmante, variando entre 7% e 10% entre adultos e 20% a 25% entre idosos. As complicações incluem retinopatia, nefropatia, neuropatia e doenças cardiovasculares, que afetam gravemente a qualidade de vida e contribuem para altas taxas de morbidade e mortalidade. As lacunas na atenção primária incluem insuficiência no rastreamento, baixa adesão ao tratamento, e monitoramento inadequado das complicações. Discussão: O aumento da prevalência de diabetes reflete a transição epidemiológica e desigualdades socioeconômicas. As disparidades regionais e socioeconômicas indicam a necessidade de políticas de saúde pública mais eficazes e regionalizadas. As lacunas na atenção primária, como a falta de rastreamento e a baixa adesão ao tratamento, evidenciam a necessidade de melhorias na qualidade do cuidado e na capacitação dos profissionais de saúde. Conclusão: É essencial aprimorar a atenção primária para diabetes no Brasil, com foco em rastreamento precoce, adesão ao tratamento e monitoramento das complicações. A implementação de estratégias direcionadas pode reduzir a carga da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
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