Estudo epidemiológico de esquistossomose no Nordeste do brasil no período de 2019 a 2023
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Palavras-chave

Epidemiologia
Esquistossomose
Prevalência

Como Citar

Santos, M. da S., Pereira , L. M. F., Menezes, M. J., Souza, M. P. de, Lopes, M. F. N. M., Martins , T. S. M. de M., & Costa, A. W. S. da. (2024). Estudo epidemiológico de esquistossomose no Nordeste do brasil no período de 2019 a 2023. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(8), 1408–1423. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n8p1408-1423

Resumo

Este artigo tem como objetivo realizar uma análise epidemiológica a respeito do quadro de esquistossomose na região do Nordeste brasileiro. Esse trabalho é do tipo quantitativo e descritivo, o qual utilizou dados presentes no sistema de informação de agravos de notificação relacionados aos casos de esquistossomose nas nove unidades federativas quem compõem a região do Nordeste do Brasil, ademais o período de análise do estudo foi de 2019 a 2023. Com base nas informações colhidas, foi constato que 3606 casos da doença no Nordeste, com maior prevalência de casos na população de sexo feminino, com 2002 casos do total, ademais a faixa etária de 40 a 59 anos foi a que se destacou pelo maior número casos, seguida da população de 20 a 39 anos como as mais afetas pela doença no período do estudo. Em relação aos estados do Nordeste, a Bahia foi o território que mais se sobressaiu com 1408 casos de esquistossomose. É possível concluir que a esquistossomose é um problema de saúde pública no Nordeste brasileiro, sendo necessárias ações públicas para o enfrentamento dela, através de medidas em educação básica e medidas de controle do hospedeiro intermediário da patologia.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n8p1408-1423
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