PANORAMA CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS CONFIRMADOS DE MENINGITE NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA BRASILEIRA : ANÁLISE DE 10 ANOS
PDF

Palavras-chave

Meningite; Crianças; Brasil

Como Citar

CAVALCANTE CARVALHO, C. V., Brito Martins, P. V., de Castro Beserra-Dias, I. C., Dalmaso Pieroni, L., Carvalho Abreu , A. C., Barreto da Silva, R., Amorim Araújo , J., Ribeiro dos Santos , A., da Silva Cavalcante , E., Duarte Cantanhede , J. A., Duarte Cantanhede, A. L., Dutra de Almeida, I., Nascimento Castro , C. C., Gomes de Melo , W. R., Monteiro Sodré , A., Oliveira Rodrigues, L., & Pinheiro Prates, M. (2024). PANORAMA CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS CONFIRMADOS DE MENINGITE NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA BRASILEIRA : ANÁLISE DE 10 ANOS . Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(7), 28235–2846. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n7p28235-2846

Resumo

A meningite é um  problema de saúde pública que pode acometer qualquer faixa etária, porém tem-se um destaque para crianças, ela possui como agentes etiológicos bactérias, vírus, parasitas e, raramente, causas não infecciosas. Os quadros clínicos apresentam-se, em sua maioria, através de náuseas, vômitos, diarreia, taquicardia, hipotensão e petéquias na pele. Dessa maneira, o estudo tem por objetivo avaliar o perfil clínico e epidemiológico de casos de meningite, no Brasil, em pacientes pediátricos, em 10 anos.  Trata-se de um estudo descritivo,retrospectivo e quantitativo realizado através de dados secundários obtidos pelo DATASUS e Sistema de Morbidade Hospitalar (SINAN). As variáveis analisadas foram: ano de notificação, capital de residência, faixa etária, nível de escolaridade, cor/raça, sexo, período gestacional, tipo de dengue,  critério de confirmação, evolução e hospitalização. Com relação à faixa etária, considerou indivíduos menores de 1 ano a 14 anos.  A faixa etária mais prevalente é a de crianças pré escolares entre 1 a 4 anos de idade (34,02%), do sexo masculino (59%) , brancas (48,89%), residentes do Estado de São Paulo (40%), apresentando confirmação de diagnóstico majoritamente por exame quimiocitológico do líquor. Ademais, nota-se que a etiologia mais prevalente é a viral. Desse modo,  a realização de investigações adicionais sobre a prevalência da meningite na população brasileira é crucial para o desenvolvimento de políticas públicas destinadas à prevenção e controle da doença.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n7p28235-2846
PDF

Referências

GONÇALVES, Helena Caetano et al. Meningite no Brasil em 2015: o panorama da atualidade. Arquivos Catarinenses de Medicina, v. 47, n. 1, p. 34-46, 2018.

FRANCO, Mariane Cordeiro Alves; SANJAD, Martha Rodrigues; PINTO, Patrícia Helena Oliveira. Prevalência de Meningite em crianças no Hospital Universitário João de Barros Barreto, período de 1995 a 2004. Revista Paraense de Medicina, v. 20, n. 1, p. 33-39, 2006.

BERGONZINI, Diana Zolet; BERGONZINI, Lilian Zolet. Aspectos epidemiológicos da meningite em crianças menores de 9 anos de idade na região metropolitana de Maringá-Brasil. Research, Society and Development, v. 13, n. 1, p. e9513144828-e9513144828, 2024.

NASCIMENTO, Beatriz et al. Meningite Bacteriana: Revisão de Literatura. Revista Ensaios Pioneiros, v. 6, n. 1, 2022.

SANTOS, J. et al. Meningite na infância: uma análise das internações hospitalares no brasil. Rev. Cient. Esc. Estadual Saúde Pública de Goiás Cândido Santiago, p. 7000030-7000030, 2021.

SABBI, Amanda Dantas et al. Perfil epidemiológico de crianças e adolescentes com meningite entre 2009 e 2019 no Estado do Mato Grosso. COORTE-Revista Científica do Hospital Santa Rosa, n. 12, 2021.

FELICIANO, R. P.; AGOSTINHO, J. M. J.; VAZ, D. E. de; COSTA AFONSO, A. da. Diagnóstico clínico e laboratorial da meningite: um aspecto comparativo entre a meningite bacteriana e viral. RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar, [S. l.], v. 4, n. 7, p. e473623, 2023.

SILVA, E. D. R. da; VELOSO, G. M.; JUNIOR, J. L.; CUTRIM, R. S. Meningite em crianças menores de 10 anos no município de São Luís - Maranhão: uma análise epidemiológica do período entre 2008 e 2018. São Luís: [s.n.], 2018.

KREBS, Vera Lúcia Jornada; TARICCO, Luciana Delboni. Fatores de risco para meningite bacteriana no recém-nascido. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, São Paulo, v. 62, n. 3B, p. 630-634, set. 2004.

BARAFF, L. J.; LEE, S. I.; SCHRIGER, D. L. Outcomes of bacterial meningitis in children: a meta-analysis. Pediatric Infectious Disease Journal, [s.l.], v. 12, p. 389-394, 1993.

BEREZIN, Eitan N. et al. Meningite pneumocócica na infância: características clínicas, sorotipos mais prevalentes e prognóstico. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 78, n. 1, p. 19-23, jan./fev. 2002.

LEE, K. Y. Enterovirus 71 infection and neurological complications. Korean Journal of Pediatrics, v. 59, n. 10, p. 395, 2016.

DUQUE, M. A. A. et al. Aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais da meningite viral: uma revisão de literatura. Brazilian Journal of Development, v. 9, n. 1, p. 4086-4096, 2023.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 CLARA VITÓRIA CAVALCANTE CARVALHO, Paulo Victor Brito Martins, Iane Camile de Castro Beserra-Dias, Lucas Dalmaso Pieroni, Ana Carolina Carvalho Abreu , Renata Barreto da Silva, Jaine Amorim Araújo , Andreia Ribeiro dos Santos , Erika da Silva Cavalcante , João Arthur Duarte Cantanhede , Ana Luísa Duarte Cantanhede, Iasmin Dutra de Almeida, Carla Cilene Nascimento Castro , Wellington Rodrigo Gomes de Melo , Andressa Monteiro Sodré , Luiza Oliveira Rodrigues, Malik Pinheiro Prates