Abordagens no Tratamento de Queimaduras Graves: Uma Revisão dos Últimos 10 Anos
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Palavras-chave

Queimaduras
Fisiopatologia da Queimadura
Lesão Resultante de Acidente com Fogo

Como Citar

Cabellino, L. F., Oliveira Vimercati, J., Cazotti Thiengo, P. G., da Silva, G. V., Tozzi Fedrigo , T., Dias Nogueira Da Cruz, A. A., da Silva Castro Rodrigues, N., de Almeida Zuppo, V., & Xaubet Burin, F. (2024). Abordagens no Tratamento de Queimaduras Graves: Uma Revisão dos Últimos 10 Anos. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(7), 2813–2827. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n7p2813-2827

Resumo

Queimaduras, que podem variar de leves a graves, exigem tratamentos especializados para minimizar danos e promover a recuperação. Os curativos de prata, utilizados há séculos, são eficazes na redução de infecções devido às suas propriedades antimicrobianas, atuando contra a respiração e replicação bacteriana. A prata nanocristalina, que libera prata continuamente por 3 a 7 dias, reduz a frequência de trocas e o desconforto, enquanto a sulfadiazina de prata requer trocas diárias. O laser de CO2 fracionado é inovador no tratamento de queimaduras, melhorando a textura da pele, reduzindo contraturas e estimulando a produção de colágeno, beneficiando a recuperação estética e emocional dos pacientes. O ácido hialurônico acelera a cicatrização, melhora a elasticidade e densidade microvascular, e possui ação anti-inflamatória, prevenindo cicatrizes hipertróficas, sem efeitos adversos. Enxertos de pele são essenciais para queimaduras graves, restaurando a integridade cutânea e funcional. Enxertos autógenos são preferidos por menor risco de rejeição e infecção, enquanto enxertos alógenos são usados temporariamente em queimaduras extensas. O manejo de queimaduras envolve uma abordagem multidisciplinar, com cuidados intensivos, suporte nutricional, terapia física e psicológica, e intervenções cirúrgicas, como enxertos de pele.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n7p2813-2827
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