PANORAMA CLÍNICO- EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE ZIKA VÍRUS NO MARANHÃO:ANÁLISE DOS ANOS DE 2018 A 2023
PDF

Palavras-chave

Arboviroses; ZIKV; Maranhão.

Como Citar

Cavalcante Carvalho , C. V., Reis Lima, A. B., do Nascimento Moraes Rego, J., falcão Batista , B. R., Almeida da Silva, S. B., Vasconcelos Assis, S., Sousa Belfort Ferreira, B., Maia Semen , A. C., Cruz Lima, L. L., Araújo Coelho, R., Ribeiro Campelo, M. E., do Nascimento Silva Bezerra , S. E., Brito Martins, P. V., Prates, M. P., Costa, L. G., Silva, T. A. N. da, & Carlos, P. de O. (2024). PANORAMA CLÍNICO- EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE ZIKA VÍRUS NO MARANHÃO:ANÁLISE DOS ANOS DE 2018 A 2023. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(7), 1875–1885. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n7p1875-1885

Resumo

As arboviroses são doenças endêmicas e constituem um grande desafio para saúde pública. Dentre as arboviroses, tem-se o zika vírus, que pode ser transmitido pela picada do mosquito Aedes Aegypti e também por via placentária.O presente estudo teve como objetivo avaliar os casos de zika vírus, no estado do Maranhão, entre os anos de 2018 e 2023. A amostra avaliada trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo e quantitativo, com base em dados secundários disponibilizados através do Sistema de Notificação de Agravos (SINAN), no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). O estudo avaliou os casos notificados de Zika vírus na população maranhense, entre 2018 e 2023. O total de casos confirmados de zika vírus, no Maranhão, entre 2018 e 2023, foi de 5831.O município de São Luís foi aquele que apresentou maiores números de casos (n=2573). A faixa etária com maior frequência de casos de ZIKV foi a de 20 a 39 anos, correspondendo a um percentual de 28,62% (n=1668) dos casos. Os indivíduos, em sua maioria, apresentavam ensino médio completo, correspondendo a 29,70%. A cor/ raça mais frequente, na amostra analisada, foi a parda correspondendo a 77,06% (n=4462) dos casos. A amostra foi composta majoritariamente por indivíduos do sexo feminino (57,16% ). A maioria dos casos recebeu confirmação laboratorial (75,66%), com evolução para cura (80,64%) (n=4702)  e sem a presença de gravidez, (93,16%). Diante do exposto pode-se inferir que o desenvolvimento de mais estudos acerca da prevalência do ZIKV na população maranhense é extremamente relevante para o desenvolvimento de políticas públicas de controle de vetores. 

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n7p1875-1885
PDF

Referências

ALMEIDA, Mário Gabriel da Conceição Santos et al. Perfil epidemiológico dos flavivírus Zika e Dengue na região Norte do Brasil no período entre 2017 a 2021. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 23, n. 7, p. e12694-e12694, 2023.

BRIANCINI, Amanda Ebert et al. PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS SUSPEITOS DE SÍNDROME CONGÊNITA DO VÍRUS ZIKA NO ESTADO DO PARANÁ DE 2015 A 2023. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, v. 10, n. 6, p. 202-219, 2024.

DA SILVA MIRANDA, Camila Cristina et al. Características epidemiológicas dos casos de Zika Vírus do estado do Piauí. Revista de Casos e Consultoria, v. 12, n. 1, p. e27450-e27450, 2021.

DE ASSUNÇÃO CAVALCANTE, Gabrielly et al. Perfil epidemiológico dos casos notificados de gestantes com Zika vírus no estado do Maranhão. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 15, n. 10, p. e11002-e11002, 2022.

LOPES, Paulo Henrique Silva et al. Incidência dos casos de Dengue (2011-2017), Zika e Febre Chikungunya (2016-2017) em Balsas, Maranhão. Research, Society and Development, v. 11, n. 1, p. e44511123916-e44511123916, 2022.

FIGUEREDO, Sara Almeida et al. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE ARBOVIROSES NO ESTADO DO MARANHÃO DURANTE OS ANOS DE 2017 A 2021. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, v. 1, p. 504-513, 2023.

LIMA, Fernanda Macedo da Silva; IRIART, Jorge Alberto Bernstein. Significados, percepção de risco e estratégias de prevenção de gestantes após o surgimento do Zika vírus no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 37, p. e00145819, 2021.

OLIVEIRA, Ellen Hilda Souza de Alcantara et al. Zika vírus no Nordeste do Brasil: retrospectiva para uma pesquisa. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 34, p. e34SP114, 2024.

OLIVEIRA, Wender Antonio. Zika Vírus: histórico, epidemiologia e possibilidades no Brasil. Revista de Medicina e Saúde de Brasília, v. 6, n. 1, 2017.

PEPE, Vera Lucia Edais et al. Proposta de análise integrada de emergências em saúde pública por arboviroses: o caso do Zika vírus no Brasil. Saúde em Debate, v. 44, p. 69-83, 2021.

RUSSO, Fernanda Suman Ouquiuto et al. Perfil epidemiológico das gestantes notificadas com Zika vírus em São José do Rio Preto. 2018.

SANTOS, Nayblon Silva et al. A Perfil epidemiológico dos casos de zika vírus no Brasil no ano de 2018-2021. Revista Científica do Tocantins, v. 3, n. 1, p. 1-10, 2023.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 CLARA VITÓRIA CAVALCANTE CARVALHO, Andressa Bianca Reis Lima, Juliana do Nascimento Moraes Rego, Bárbara Richelle falcão Batista , Stefhany Beatriz Almeida da Silva, Sarah Vasconcelos Assis, Bianca Sousa Belfort Ferreira, Ana Clara Maia Semen , Laura Lindalva Cruz Lima, Rafael Araújo Coelho, Maria Eduarda Ribeiro Campelo, Samira Eleonora do Nascimento Silva Bezerra , Paulo Victor Brito Martins