RASTREAMENTO E TRATAMENTO DAS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (ISTS) NA GESTANTE
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Palavras-chave

Infecções sexualmente transmissíveis; Gestação; Transmissão vertical.

Como Citar

Nascimento, M. E. B. do, Sá, M. V. A. de, Mendes, A. E. S., Nunes, L. G., Campos , A. G., Oliveira , B. S. M. de, Povoleri, F. G. C., Barros, M. R. de, Souza , R. A. P. de, Carvalho , J. H. R., Oliveira, L. A. A. de, & Oliveira , J. V. de. (2024). RASTREAMENTO E TRATAMENTO DAS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (ISTS) NA GESTANTE. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(7), 821–831. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n7p821-831

Resumo

Introdução: Doenças transmitidas em gestantes podem causar efeitos adversos na gravidez devido à transmissão vertical, aumentando a morbimortalidade em gestantes e seus bebês. As IST em mulheres grávidas podem causar nados-mortos, parto prematuro, baixo peso à nascença, sépsis cegueira, pneumonia e defeitos congénitos. Objetivo: Ao revisar a literatura sobre a epidemiologia das ISTs em gestantes no Brasil, pretendemos reduzir os casos de ISTs e proteger o feto das diversas consequências que podem resultar da transmissão vertical. Métodos: Este estudo foi realizado por meio de uma revisão integrada da literatura, com foco em artigos científicos publicados nas bases MEDLINE (Medical Literature Analysis and Online Retrieval System), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e BDENF). Os seguintes termos foram utilizados no estudo (“IST” e “gravidez” e “transmissão vertical”). Resultados: Como resultado da análise dos trabalhos selecionados, as deficiências da assistência pré-natal relacionadas à prevenção da sífilis e outras doenças sexualmente transmissíveis durante a gravidez e sem uso de preservativo, mostram a importância do diagnóstico e tratamento precoce, reduzindo assim a taxa transmissão vertical. Conclusão: Fica claro que o tratamento adequado das gestantes com IST centra-se nas questões relacionadas ao seu impacto na mortalidade neonatal. Isso ocorre porque essas doenças têm efeitos negativos na gestante, no feto e no desenvolvimento após o nascimento.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n7p821-831
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