FORMAS DE APRESENTAÇÃO DA BASE DA REGIÃO MENTUAL EM UMA COLEÇÃO OSTEOLÓGICA DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL.
PDF

Palavras-chave

Formas de apresentação; região mentual; mandíbulas secas.

Como Citar

Silva, A. E. R., Santos, C. G., Macedo, C. G. C., Cavalcante, F. N., Filho, F. D. A. de C., Simião, J. M., Neto, J. F. de S., Rodrigues, L. R., Sampaio, L. C., Silva, R. Áslley de S. da, Júnior, E. de A., & Ferreira, Émerson de O. (2024). FORMAS DE APRESENTAÇÃO DA BASE DA REGIÃO MENTUAL EM UMA COLEÇÃO OSTEOLÓGICA DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(6), 1725–1734. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n6p1725-1734

Resumo

Em Anatomia, variação anatômica é um desvio da morfologia normal de um órgão ou estrutura de um indivíduo que não traz prejuízo à função, podendo ocorrer interna ou externamente. Em crânios humanos encontramos muitas variações ósseas, tanto na forma, número, localização e tamanho dos ossos, dentre eles a mandíbula, apresentando inúmeras variações anatômicas sendo ainda um importante referencial no momento da determinação do sexo e idade na área da Antropologia Forense. A região mentual pode apresentar algumas alterações, tanto na norma anterior como na norma posterior. Na norma anterior encontramos algumas variações como na forma da incisura submentual como na base desta região. Diante do exposto, resolvemos verificar as formas de apresentação da base da região mentual em mandíbulas secas de adultos. Utilizamos uma amostra de 469 mandíbulas, sendo 174 do sexo feminino e 295 do sexo masculino. Classificamos as variações da base da região mentual em três tipos: Tipo 1, arredondada; Tipo 2, com a presença da incisura submentual e Tipo 3 retilínea. Com relação a amostra total (n=469), o Tipo 2 foi o mais frequente com 52% dos casos, seguido do Tipo 1 com 27,75% e do Tipo 3 com 20,25%. No sexo masculino o Tipo 2 foi o mais frequente, havendo um equilíbrio entre os Tipos 1 e 3. No sexo feminino também o Tipo 2 foi o mais frequente com 50% dos casos, seguido do Tipo 1 e do Tipo 3 com apenas 12,65% dos casos. Esperamos com isto que sejam realizados mais estudos em nossa população, já que são escassos e a maioria foram realizados em população estrangeira.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n6p1725-1734
PDF

Referências

ALVES, N.; DEANA, N. F. Sex prediction from metrical analysis of macerated mandibles of Brazilian adults. Int. j. morphol. ,v. 37, n.4, p. 1375-1381, 2019.

ALVES, N. et al. Sex estimation by metric analysis of the angle of mandible and the mandibular ramus: a systematic review. Int. j. morphol., v. 40, n.4, 2022.

BAHLIS, A. et al. Accuracy of periapical radiography, panoramic radiography and computed tomography for examining the mental foramen region. Rev. Odonto ciênc.,v. 25, n. 3, p. 282-7, 2010.

COSTA, K.F. et al. Formas de apresentação do ângulo mandibular em uma coleção osteológica da Região Nordeste do Brasil. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, v. 6, n. 2, p. 2347-2355, 2024.

DÂNGELO, J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e segmentar. 2ª ed. São Paulo: Atheneu; 2007

DIREK, F. et al. Mental foramen and lingual vascular canals of mandible on MDCT images: anatomical study and review of the literature. Anat Sci Int., v. 9, n. 2, p. 244-253, 2018.

FIGUEROA, M.T.V.C.; MÁRQUEZ, M.M.Q. Variantes anatômicas del foramen mentoniano. Revista Estomatológica Herediana, v.33, n. 1, 2023.

GAMBA, T.O.; ALVES, M.C.; HAITER-NETO, F. Mandibular sexual dimorphism analysis in CBCT scans. J Forensic Leg Med., v. 38, p. 106-10, 2016.

GHIMIRE, B.; GUPTA, S. Location of mental foramen in dentate adults using orthopantomogram. J. Nepal Med Assoc., v. 56, n. 212, p. 791-795, 2018.

HASAN, T. Bilateral caroticoclinoid and absent mental foramen: rare variations of cranial. Ital J Anat Embryol, v. 118, n.3, p. 288-97, 2013.

LIMA, M.V.S. et al. Apresentação da base mandibular em uma Coleção osteológica da Região Nordeste do Brasil. Brazilian Journal of implantology and health Sciences, v. 6, n. 4, p. 2568-2576, 2024.

MACHADO, J.V.P. et al. Efetividade da mensuração do ângulo mandibular e posição do forame mentoniano para estimativa da idade humana pós-morte. Bras. Ortop. Sociedade de Pesquisa e Desenvolvimento, v. 11, n. 17, 2022.

PEREIRA, C.B.; ALVIM, M.C.M. Manual para estudos craniométricos e cranioscópicos. Revista da AEBO, v.4, n.1, 2014.

PILLAY, S. et al. The morphometry of the angle of mandible and its correlation with age and sex in the Ethekwini Metropolitan Region: a panoramic study.Int. j. morphol., v. 35, n.2, p. 661-666, 2017.

SAMPAIO, L.L. et al. Estimativa do sexo e idade através de medidas angulares em mandíbulas secas de adultos. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 11, p. 109691-109700, 2021.

TOLENTINO, M.C.A. et al. Hiperplasia do processo coronoide da mandíbula: relato de caso. CEFAC, v. 20, n. 3, 2018.

VALENTE, V.B. et al. Location of the mandibular foramen according to the amount of dental alveoli. Int. J. Morphol., v.30, n.1, p.77-81, 2012.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Albert Einstein Rêgo Silva, Cauã Gonçalves Santos, Cícero Gustavo Cruz Macedo, Fernando Nunes Cavalcante, Francisco Dulcídio Antão de Carvalho Filho, Jonatas Monteiro Simião, José Ferreira de Sousa Neto, Levi Ribeiro Rodrigues, Lucas Correia Sampaio, Rhuan Áslley de Santana da Silva, Erasmo de Almeida Júnior, Émerson de Oliveira Ferreira