Resumo
INTRODUÇÃO: O câncer de próstata, comum em homens após os 50 anos, origina-se na glândula prostática, importante na produção de fluido seminal. Sua incidência cresce com a idade e fatores de risco incluem idade avançada, histórico familiar, etnia, dieta rica em gorduras e estilo de vida sedentário. Fatores genéticos e ambientais influenciam sua carcinogênese. A transformação maligna das células epiteliais glandulares resulta em crescimento descontrolado, invasão e metástase. Os andrógenos, especialmente a testosterona, são cruciais na sua progressão. OBJETIVO: Este estudo visa quantificar e analisar as taxas de internações, óbitos e taxa de mortalidade por neoplasia maligna de próstata no Brasil. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo retrospectivo com abordagem quantitativa, realizado a partir de coleta de dados pelo Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), disponibilizados pela base de dados secundária do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (TABNET/DATASUS). Os dados estudados referiam-se às internações, aos óbitos e à taxa de mortalidade por neoplasia maligna da próstata no Brasil no período entre março de 2023 e março de 2024. A análise foi realizada por estatística descritiva, tabulação em planilha eletrônica do programa Microsoft Excel 2016 disposta em tabelas pelo Microsoft Word 10. RESULTADOS: A análise dos dados indica que, embora haja uma discrepância significativa nas taxas de mortalidade por câncer de próstata entre as diversas regiões do Brasil, todas enfrentam desafios consideráveis. A Região Norte demanda atenção particular devido à sua elevada taxa de mortalidade, enquanto as demais regiões também requerem esforços contínuos para aprimorar o diagnóstico e tratamento da doença, visando à redução adicional das taxas de mortalidade. CONCLUSÃO: As disparidades regionais no câncer de próstata no Brasil exigem abordagens específicas. A Região Norte precisa de melhorias urgentes no acesso e diagnóstico precoce, enquanto a Região Nordeste destaca-se como modelo. O Sudeste enfrenta desafios, e Sul e Centro-Oeste têm taxas preocupantes. Investimentos em infraestrutura, capacitação e conscientização são essenciais, assim como avanços no tratamento.
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