Impactos da Política Nacional de Atenção Básica para Saúde Pública Brasileira
PDF

Palavras-chave

Palavras chaves: Política de Saúde; Saúde pública; Atenção primária à saúde.

Como Citar

da Silva, J. D. J., da Silva , M. J. M., Barbosa, J. C., Natália Mirela Rodrigues de Oliveira, Gilvanice Danielly Ramos de Macêdo, Ana Pricila Paiva Nascimento, Nátaly Farias dos Santos, Uely Alves da Silva, Elisandra Mércia Lima Santos, & Yasmim Ferreira de Araujo Costa. (2024). Impactos da Política Nacional de Atenção Básica para Saúde Pública Brasileira. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(6), 196–208. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n6p196-208

Resumo

Introdução: As fundamentais mudanças inseridas na nova versão da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), possibilitam ofertas de serviços e ações na atenção básica, dessa forma, fortalecendo o modelo de estratégia da família como prioritário. As principais modificações inseridas na nova versão da PNAB, são a estruturação da atenção básica e ampliação das atribuições dos agentes comunitários de saúde. Objetivo: Analisar os impactos da efetivação da PNAB 2017 para a saúde pública brasileira. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura realizado através das bases de dados Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Destarte, utilizou-se, para pesquisa nas bases de dados, os Descritores em Ciências da Saúde (Decs) associados aos conectores operacionais booleanos “AND”, sendo: “Política de Saúde AND Atenção Primária à Saúde AND Brasil”. Resultados: A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) 2017 trouxe mudanças significativas para a saúde pública brasileira, entre elas, pode-se destacar: a possibilidade da existência de equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) com um único Agente Comunitário de Saúde (ACS) e às equipes de Atenção Primária (eAP).  As mudanças oriundas da nova Política Nacional de Atenção Básica, percebe-se que há uma linha tênue entre a flexibilidade nos modelos de assistência e o risco de tornar a Atenção Básica sinônimo de Atenção Mínima. Conclusão: Algumas das mudanças realizadas na Política Nacional de Atenção Básica provocam modificações associadas aos modelos assistenciais atreladas também às limitações de recursos. Essas transformações se contrapõem aos princípios do SUS, visto que afeta não só o modelo assistencial vigente como também o prejudica o acesso à saúde quando afirma que apenas as áreas de vulnerabilidade precisam ter total cobertura. 

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n6p196-208
PDF

Referências

ARAÚJO WCO. Recuperação da informação em saúde: construção, modelos e estratégias. Convergências em Ciência da Informação. 2020; 3(2): 100-134. Português. (colocar doi)

BOUSQUAT A, GIOVANELLA L, FAUSTO MCR, MEDINA MG, MARTINS CL, ALMEIDA PF, CAMPOS EMS, MOTA PHS. A atenção primária em regiões de saúde: política, estrutura e organização. Cadernos de Saúde Pública. 2019; 35 Supl 2. Português.

https: doi: 10.1590/0102-311X00099118

FARIA RM. A territorialização da Atenção Básica à Saúde do Sistema Único de Saúde do Brasil. Ciência & Saúde Coletiva. 2019; 25(11): 4251-4530. Português.

https: DOI: 10.1590/1413-812320202511.30662018

FREIRE DEWG, FREIRE AR, LUCENA EHG, CAVALCANTI YW. [A PNAB 2017 e o número de agentes comunitários de saúde na atenção primária do Brasil]. Revista de Saúde Pública. 01 de dezembro de 2021; 55: 85. Português.

https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2021055003005

GARCIA, FL, SOCAL M. [Os impactos da Política Nacional de Atenção Básica de 2017 sobre a atenção primária pública no Rio de Janeiro, Brasil]. Cadernos de Saúde Pública. 30 de maio de 2022. 38(5). Inglês

https:doi: 10.1590/0102-311XEN219421

GIOVANELLA L, FRANCO CM, ALMEIDA PF. Política Nacional de Atenção Básica: para onde vamos? Ciência & Saúde Coletiva. 2020; 25(4): 1475-1481. Português.

https: DOI: 10.1590/1413-81232020254.01842020

MENDES LOR, PEREIRA AL. Revisão Sistemática na área de Ensino e Educação Matemática: análise do processo e proposição de etapas. Revista Educação Matemática Pesquisa. 2021; 22(3): 196-228. Português.

http://dx.doi.org/10.23925/1983-3156.2020v22i3p196-228

MOROSINI MVGC, FONSECA AF, LIMA LD. Política Nacional de Atenção Básica 2017: retrocessos e riscos para o Sistema Único de Saúde. 2018; 42(116): 11-24. Português.

http: DOI: 10.1590/0103-1104201811601

SELÇUK AAA. [Um Guia para Revisões Sistemáticas: PRISMA]. Turkish Archives of Otorhinolaryngology. 14 de março de 2019. 57(1): 57-58. Inglês.

http:doi: 10.5123/S1679-49742015000200017

SOUSA ANA, SHIMIZU HE. [Integralidade e abrangência da oferta de serviços na Atenção Básica no Brasil (2012-2018)]. Revista Brasileira de Enfermagem. 28 de maio de 2021; 74(2). Inglês.

https://doi.org/10.1590/0034-7167-2020-0500

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 José Deivyd Jurandir da Silva, Maria Juliana Mendonça da Silva, Juliana Carla Barbosa, Natália Mirela Rodrigues de Oliveira, Gilvanice Danielly Ramos de Macêdo, Ana Pricila Paiva Nascimento, Nátaly Farias dos Santos, Uely Alves da Silva, Elisandra Mércia Lima Santos, Yasmim Ferreira de Araujo Costa