Técnicas Cirúrgicas e Anestésicas na Histerectomia
PDF

Palavras-chave

Histerectomia, Cirurgia Geral, Anestesia.

Como Citar

Sena Filho , C. A. da C., Acioli , M. L. B., Jales , J. G. M. B., Souza , P. F. de L. e, Ponte , R. V., Ribeiro , I. B., Pina , G. C., Moreira, J. O., Solano , L. F., Alves , G. F., Yuami , F. E., & Garcia , A. S. (2024). Técnicas Cirúrgicas e Anestésicas na Histerectomia. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(4), 1331–1346. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n4p1331-1346

Resumo

Introdução: A histerectomia, remoção cirúrgica do útero, é um procedimento comum realizado em mulheres para tratar uma variedade de condições ginecológicas, como miomas uterinos, endometriose, sangramento uterino anormal e câncer ginecológico. Assim, ao longo dos anos, várias técnicas cirúrgicas foram desenvolvidas para realizar a histerectomia, incluindo a abordagem abdominal tradicional, a histerectomia vaginal, a histerectomia laparoscópica e a histerectomia robótica. Além disso, a escolha da anestesia também é um aspecto crucial no planejamento da histerectomia, com opções que incluem anestesia geral, anestesia regional (como a raquianestesia ou a epidural) e técnicas de anestesia local. Objetivo: Comparar os resultados clínicos, a segurança e a eficácia das diferentes técnicas cirúrgicas e abordagens anestésicas utilizadas na histerectomia. Metodologia:  Foram utilizadas as bases de dados Cochrane, Scielo e Medline, buscando artigos publicados entre os anos de 2021 e 2024, nos idiomas Português ou Inglês. Considerações Finais: Em síntese, a seleção cuidadosa das técnicas cirúrgicas e anestésicas na histerectomia é fundamental para otimizar os resultados clínicos e a satisfação da paciente. Dessa forma, a histerectomia laparoscópica e a abordagem robótica surgem como alternativas viáveis e seguras à histerectomia abdominal, proporcionando menor morbidade pós-operatória e recuperação mais rápida. Quanto à anestesia, a abordagem deve ser personalizada, levando em consideração o perfil de segurança e eficácia de cada paciente.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n4p1331-1346
PDF

Referências

Carli D de, Meletti JFA, Camargo RPS de, Gratacós LS, Gomes VCR, Marques ND. Effect of anesthetic technique on the quality of anesthesia recovery for abdominal histerectomy: a cross-observational study. Brazilian Journal of Anesthesiology (English Edition) [Internet]. 2021 May 1 [cited 2022 Feb 24];71(3):221–7. Available from: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0104001421001779

Chang SH, Huang KG, Yang LY, Pan YB, Lai CH, Chou HH. Comparison of outcomes of laparotomic and minimally invasive radical hysterectomy in women with early-stage cervical cancer. J Gynecol Oncol [Internet]. 2024 [cited 2024 Mar 12]; Available from: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/mdl-38425140

Dojki SS, Bano A, Kanwal S. Vaginal Cuff Dehiscence After Total Laparoscopic Hysterectomy: Prospective Comparison Of Two Types Of Suturing Techniques. Journal of Ayub Medical College, Abbottabad: JAMC [Internet]. 2023 [cited 2024 Mar 12];35(1):144–7. Available from: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36849395/

Freitas CB, Gomes NP, Campos LM, Estrela FM, Cordeiro KCC, Dos Santos RM. COMPLICAÇÕES PÓS-CIRÚRGICAS DA HISTERECTOMIA: REVISÃO INTEGRATIVA. Revista Baiana de Enfermagem‏ [Internet]. 2016 Jun 15;30(2). Available from: https://periodicos.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/15660

Matak L, Medic F, Sonicki Z, Matak M, Simicevic M, Baekelandt J. Retrospective analysis between total laparoscopic and vNOTES hysterectomy in obese patients: single-center study. Arch Gynecol Obstet [Internet]. 2024 [cited 2024 Mar 12]; Available from: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/mdl-38557832?lang=pt

Melo MCB de, Barros ÉN de. Histerectomia e simbolismo do útero: possíveis repercussões na sexualidade feminina. Revista da SBPH [Internet]. 2009 Dec 1;12(2):80–99. Available from: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582009000200008

Murta EFC, Reis JD dos, Abrão JM, Miziara JM. Histerectomias: estudo retrospectivo de 554 casos. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. 2000 Oct;27(5):307–11.

Raquel J, Carvalho Da Costa C. 2015. Available from: https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/83719/2/131321.pdf

Sivaji P, Agrawal S, Kumar A, Bahadur A. Evaluation of lignocaine, dexmedetomidine, lignocaine-dexmedetomidine infusion on pain and quality of recovery for robotic abdominal hysterectomy: a prospective randomized controlled trial. Brazilian Journal of Anesthesiology (English Edition). 2021 Nov;

Wanderley GS, Chaves JHB, Wanderley GS, Mesquita YCS. Perfil epidemiológico dos casos de histerectomia em um Hospital Universitário Terciário. Medicina (Ribeirão Preto). 2021 Jul 7;54(1):e174293.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Carlos Augusto da Conceição Sena Filho , Maria Luisa Borges Acioli , João Gilberto Mendonça Bezerra Jales , Priscila Ferreira de Lima e Souza , Raul Valério Ponte , Ingrid Botelho Ribeiro , Guilherme Cristovam Pina , Julia Oliveira Moreira, Lissa Fernandes Solano , Gabriela Freitas Alves , Fabrício Eiji Yuami , Ariane Simião Garcia

Downloads

Não há dados estatísticos.