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Resumo
A relação entre o microbioma intestinal e a saúde cerebral têm emergido como uma área fascinante de pesquisa, revelando interações complexas que transcendem os limites tradicionais entre o sistema digestivo e o sistema nervoso. Essa interconexão, conhecida como o eixo intestino-cérebro, influência não apenas a saúde gastrointestinal, mas também desempenha um papel crucial nas funções cognitivas e emocionais. Este vínculo dinâmico entre a composição microbiana do intestino e a saúde cerebral abre novas perspectivas para intervenções terapêuticas e estratégias de promoção da saúde mental. Objetivos: Explorar a interligação entre o microbioma intestinal e a saúde cerebral, identificando como a composição e função da microbiota impactam diretamente processos neurobiológicos. Metodologia: Foi realizada a leitura dos artigos encontrados, mediante a observação os artigos foram submetidos a critérios de inclusão e de exclusão, dentro os de inclusão foram considerados artigos originais, que abordassem o tema pesquisado e permitissem acesso integral ao conteúdo do estudo, publicados no período de 2016 a 2024, em português e em inglês. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) no mês de fevereiro de 2024. Resultados e Discussões: A influência significativa do microbioma intestinal na saúde cerebral, sem a utilização de modelos animais. Observou-se que a redução da diversidade microbiota associada a condições neuropsiquiátricas, está correlacionada com um aumento nos níveis de cortisol e inflamação em indivíduos com transtorno depressivo grave, enfatizando a importância do equilíbrio microbiota-intestino-cérebro. Além disso, evidências clínicas apontam que dietas específicas, como a mediterrânea, desempenham um papel crucial na promoção da diversidade microbiana e na redução de sintomas depressivos em seres humanos. A conexão entre o eixo intestino-cérebro foi enfatizada, destacando a importância de práticas como meditação na regulação do estresse e sua influência benéfica na microbiota. Conclusão: Em síntese, aprofundamos a compreensão das intricadas conexões entre o microbioma intestinal e a saúde cerebral. Os resultados destacam a relevância dessas interações na modulação de condições neuropsiquiátricas, abrindo portas para intervenções terapêuticas inovadoras. Sem desconsiderar a complexidade do tema, as estratégias terapêuticas exploradas, desde suplementação até modulação dietética, prometem contribuir significativamente para a promoção da saúde mental.
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