TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: POPULAÇÃO ADULTA
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Palavras-chave

autismo, diagnóstico, repercussões clínicas.

Como Citar

Fabretti , J. O., Mendonça , A. B., Oliveira , M. de A. S., Sousa , L. M. de, Abreu , S. A., Rocha , L. E. de A., Mazzuco , A., Nanami , C. L., Aquino , R. V. de, Oliveira , M. C. de, Langkammer , L. E. A., Rocha , H. C., Safa , S. N., Aranão , J. P. C., & Maroubo , L. M. (2024). TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: POPULAÇÃO ADULTA. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(2), 173–185. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n2p173-185

Resumo

O autismo é uma condição multifacetada que demanda uma abordagem holística para compreensão e intervenção. A pesquisa contínua, o diagnóstico precoce e a implementação de estratégias de apoio são cruciais para atender às necessidades variadas dos indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA).  Ao avançar nesse campo, contribuímos não apenas para a ciência, mas para a construção de uma sociedade mais inclusiva e compassiva. As características mais comuns observadas em adultos no espectro autista englobam desafios nas interações sociais, comunicação atípica, comportamentos repetitivos e sensibilidades sensoriais, conforme evidenciado por estudos. As repercussões clínicas destacam a presença recorrente de comorbidades, especialmente ansiedade e depressão, além de desafios em termos de saúde física e acadêmica. Essas complexidades clínicas demandam uma abordagem multidisciplinar e personalizada. No que diz respeito aos tratamentos inovadores, a pesquisa abrange terapias farmacológicas específicas, como a administração de oxitocina, e abordagens tecnológicas inovadoras, incluindo terapias baseadas em realidade virtual e aplicativos.  Ressaltamos ainda  a importância de uma abordagem holística, considerando a variabilidade do espectro autista e a necessidade de intervenções adaptadas às características individuais. A busca por tratamentos inovadores, embora promissora, está em constante evolução, exigindo uma abordagem contínua e integrada na prática médica para melhorar a qualidade de vida e a funcionalidade de adultos com autismo.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n2p173-185
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Copyright (c) 2024 Julia Oliveira Fabretti , Arthur Barbosa Mendonça , Murielle de Almeida Sousa Oliveira , Larissa Moraes de Sousa , Sabrina Aires Abreu , Luís Eduardo de Araújo Rocha , Amanda Mazzuco , Carla Leika Nanami , Ransés Valério de Aquino , Matheus Correa de Oliveira , Laís Eduarda Azevedo Langkammer , Henrique Caixeta Rocha , Seher Nail Safa , João Pedro Cardoso Aranão , Leonardo Mailho Maroubo