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Resumo
A cardiopatia fetal, uma condição que afeta o desenvolvimento cardiovascular do feto, pode resultar em um significativo comprometimento funcional intrauterino. A complexidade dessas condições pode afetar não apenas o sistema cardiovascular, mas também influenciar o crescimento fetal e a função de outros órgãos. Dessa forma, a importância do monitoramento contínuo durante a gestação, visa detectar precocemente possíveis alterações no fluxo sanguíneo e na oxigenação no feto. Além disso, ressalta a necessidade de uma abordagem multidisciplinar, envolvendo cardiologistas pediátricos, obstetras, e neonatologistas, para otimizar o manejo e os resultados neonatais. Objetivos: Analisar os tipos de cardiopatias e suas implicações no sistema cardiovascular, ressaltando os diferentes tipos das malformações congênitas no sistema cardiovascular. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão narrativa da literatura, que buscou evidenciar os tipos de cardiopatias e suas malformações congênitas no feto intraútero e apresentando o diagnóstico fetal por meio do ecocardiograma fetal. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) no mês de dezembro de 2023. Resultados e Discussões: A cardiopatia congênita atinge cerca de 40% dos fetos, sendo uma das malformações de mais frequentes e considerada de maior mortalidade. Para o diagnóstico utilizado para essa patologia, a ecocardiografia fetal desempenha um papel fundamental na detecção precoce dessas malformações, permitido uma avaliação detalhada da anatomia cardíaca. Entre as cardiopatias frequentes identificadas estão a comunicação intraventricular, o defeito do septo atrioventricular, a comunicação interatrial e a persistência do canal arterial. Cada uma dessas condições apresenta características distintas, desde as diferentes regiões acometidas até as anormalidades nas estruturas das válvulas. Conclusão: A compreensão da cardiopatia fetal e seu impacto do comprometimento funcional intrauterino é um campo em contante evolução. A colaboração entre pesquisadores e profissionais da saúde é essencial para o aprimoramento das medidas terapêuticas e intervenções cirúrgicas realizadas quando necessário, melhorando os resultados tanto para o feto quanto para a mãe, dessa forma diminuindo o risco de morte fetal.
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