PREVALÊNCIA DA AGENESIA DO ARCO POSTERIOR DE ATLAS SECOS DE ADULTOS PERTENCENTES A UMA COLEÇÃO OSTEOLÓGICA DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL.
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Palavras-chave

agenesia, arco posterior, atlas.

Como Citar

Neto, A. N. X. de M., Filho, F. A. de L., Costa, K. F., Lima, L. L. L., Figueiredo, L. S., Figueiredo, V. C., Júnior, E. de A., & Ferreira, Émerson de O. (2023). PREVALÊNCIA DA AGENESIA DO ARCO POSTERIOR DE ATLAS SECOS DE ADULTOS PERTENCENTES A UMA COLEÇÃO OSTEOLÓGICA DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 5(5), 4449–4458. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p4449-4458

Resumo

Em Anatomia, variação anatômica é um desvio da morfologia normal de um órgão ou estrutura de um indivíduo, e dentre as diversas variações anatômicas, observamos algumas na primeira vértebra cervical, como a presença de agenesia do arco posterior encontrada entre 0,9 % a 3,9% da população segundo a literatura. Assim sendo, no presente estudo pretendemos descrever a prevalência de agenesia do arco posterior do atlas em uma Coleção Osteológica da Região Nordeste do Brasil. Para o nosso estudo foram utilizados 231 atlas secos de adultos, sendo 81 do sexo feminino e 150 do sexo masculino. Todas as vértebras pertencem ao acervo do Centro de Antropologia Forense da Faculdade de Medicina da FAP-Araripina, localizada no Estado de Pernambuco, Brasil. Para coleta dos dados, foi utilizado o método de abordagem indutivo com técnica de observação sistemática e direta para coleta dos dados e procedimento descritivo para análise dos mesmos. Após a coleta dos dados, verificamos os seguintes resultados. Com relação a amostra total (n=231), observamos a ausência de agenesia em 223 vértebras, representando 96,5% dos casos. Em 8 vértebras (3,5%) encontramos a presença de fissura mediana no arco posterior. No sexo masculino a fissura posterior foi encontrada em 6 vértebras, representando 4% dos casos. Já no sexo feminino a fissura apareceu em 2 vértebras, com 2,5% dos casos estudados. Devido à grande importância desta estrutura para a clínica, faz-se necessário novos estudos em nossa população para identificação dessas variações.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p4449-4458
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Referências

In Anatomy, anatomical variation is a deviation from the normal morphology of an organ or structure of an individual, and among the various anatomical variations, we observed some in the first cervical vertebra, such as the presence of agenesis of the posterior arch found between 0.9% and 3 .9% of the population according to the literature. Therefore, in the present study we intend to describe the prevalence of agenesis of the posterior arch of the atlas in an Osteological Collection in the Northeast Region of Brazil. For our study, 231 dry atlases of adults were used, 81 females and 150 males. All vertebrae belong to the collection of the Forensic Anthropology Center of the Faculty of Medicine of FAP-Araripina, located in the State of Pernambuco, Brazil. To collect the data, the inductive approach method was used with a systematic and direct observation technique for data collection and a descriptive procedure for analyzing them. After collecting the data, we verified the following results. Regarding the total sample (n=231), we observed the absence of agenesis in 223 vertebrae, representing 96.5% of cases. In 8 vertebrae (3.5%) we found the presence of a median fissure in the posterior arch. In males, the posterior fissure was found in 6 vertebrae, representing 4% of cases. In females, the fissure appeared in 2 vertebrae, with 2.5% of the cases studied. Due to the great importance of this structure for the clinic, further studies in our population are necessary to identify these variations.

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Copyright (c) 2023 Antonio Naclecio Xenofonte de Matos Neto, Francinaldo Andrade de Lacerda Filho, Kamille Felipe Costa, Larissa Luana Lopes Lima, Letícia Sampaio Figueiredo, Vinícius Costa Figueiredo, Erasmo de Almeida Júnior, Émerson de Oliveira Ferreira