Palavras-chave
Como Citar
Resumo
Na medicina popular, plantas e extratos vêm sendo utilizados pela população mundial para prevenir, curar e tratar diversas enfermidades, um costume que é tão antigo quanto a humanidade e vem sendo transmitido de geração em geração. O presente trabalho teve como intuito a análise fitoquímica e a avaliação da ação antimicrobiana do extrato aquoso e hidroalcóolico, obtidos das plantas Hamelia patens (Rubiaceae) e Rosmarinus officinalis (Lamiaceae). Os extratos foram testados com Escherichia coli ATCC 25922, Pseudomonas aeruginosa ATCC 9027 e Staphylococcus aureus ATCC 25923 em concentrações de 10%, 20% e 30% (v/v). Os testes realizados através de difusão em disco, mostraram que as soluções hidroalcóolicas apresentaram um efeito inibitório contra as cepas testadas, podendo-se atribuir a ação antibiótica aos metabólitos secundários que através do screening fitoquímico das plantas, demonstraram grande relevância.
Referências
Maciel MAM, Pinto AC, Veiga VF, Grynberg NF, Echevarria A. Plantas medicinais: A necessidade de estudos multidisciplinares. Quim Nova. 2002;25(3):429–38.
Firmo WDCA, Menezes VAM De, Passos CEDC, Dias CN, Alves LPL, Dias ICL, et al. Contexto histórico, uso porpular e concepção científica sobre plantas medicinais. Cad Pesq. 2011;18(n. especial):90–5.
Veiga VF, Pinto AC, Maciel MAM. Plantas medicinais: Cura segura? Quim Nova. 2005;28(3):519–28.
(OMS). OM da S. Cuidados primários de saúde. Relatório da conferência internacional sobre cuidados primários de saúde. Brasília: Organização Mundial da Saúde/Fundo das Nações Unidas para a Infância; Alma-Ata 1978. 1979;1979.
Simões CMO, Schenkel EP. A pesquisa e a produção brasileira de medicamentos a partir de plantas medicinais: a necessária interação da indústria com a academia. Rev Bras Farmacogn Brazilian J Pharmacogn [Internet]. 2002;12(1):35–40. Available from: http://www.scielo.br/pdf/rbfar/v12n1/a05v12n1.pdf
Simões, C.M.O.; Schenkel, E.P.; Gosman G et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento, Porto Alegre: 2007.
Lima RK, Cardoso MG. Família Lamiaceae: Importantes Óleos Essenciais com Ação Biológica e Antioxidante. Rev Fitos. 2007;3(3):14–24.
Penteado JG, Cecy AT. Alecrim Rosmarinus officinalis L. Labiatae (Lamiaceae): uma revisão bibliográfica. 2006;1–7.
FERREIRA, D. F. Sisvar: a computer statistical analysis system. Ciência e Agrotecnologia (UFLA), 35: 1039-1042, 2011.
May A, Suguino E, Martins A., Barata LE., Pinheiro M. Produção de biomassa e óleo essencial de alecrim (Rosmarinus officinalis L.) em função da altura e intervalo entre cortes. Rev Bras Plantas Med. 2010;12(2):195–200.
Porte A., Godoy RLO. Propriedades antimicrobiana e química do óleo essencial. Bol Cent Pesqui Process Aliment. 2001;19(193–210):2001.
Hentz S, Santin N. Avaliação da atividade antimicrobiana do óleo essencial de alecrim (Rosmarinus officinalis l.) contra Salmonella sp. Rev Evidência [Internet]. 2007; 7(2):93–100. Available from: http://editora.unoesc.edu.br/index.php/evidencia/article/view/1863.
Serpa R., Castelli RM., BobrowskI VL., RIBEIRO GA. Avaliação da atividade antimicrobiana do óleo essencial de Rosmarinus officinalis L. sobre patógenos veiculados por alimentos. An do XV Congr Iniciação Científica (XV CIC). 2006;15.
Lima A, Grosso E. Efeito Antimicrobiano do Alecrim (Rosmarinus officinalis) sobre Cepas de Staphylococcus aureus e Escherichia coli Isoladas de Pacientes de um Hospital Escola do. … Ciências Em Saúde [Internet]. 2014;(77). Available from: http://200.216.240.50:8484/rcsfmit/ojs-2.3.3-/index.php/rcsfmit_zero/article/view/230
Miatelo J. Biodiversidade e distribuição da família Rubiaceae no Distrito Federal e nos estados de Goiás e Tocantins; 2008.
Islands USV, Vuono D. Inflorescência. Vol. 5. 2007. 259-460 p.
Salvador E El, Salvador E. Genipa americana. (1759):543–6.
Lorenzi H, Matos FJ de A. Plantas medicinais no Brasil : nativas e exóticas. Instituto Plantarum de Estudos da Flora. 2008.
Sanabria-galindo A. Actmdad antimicrobiana In vitro de angiospermas colombianas. 1998;51(27):47–51.
Rios MY, Aguilar-Guadarrama AB. Alcaloides indólicos, terpenos, esteroles y flavonoides de las hojas de Hamelia patens Jacquin (Rubiaceae). Rev Cuba Plantas Med. 2006;11(1):1–5.
Farmacopeia Brasileira, 4o edição Parte 1. 1998.
Morita T, Assumpção R. Manual de Soluções, Reagentes e Solventes. 2nd ed. São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda; 1972.
Koneman E, Junior WW, Jands W, Procop G, Schreckenberger P, Woods G. Diagnóstico microbiológico. 6th ed. RIO DE JANEIRO; 2006.
Abubacker MN, Sathya C, Prabakaran R. In vitro antifungal potentials of Hamelia patens Jacq. (Rubiaceae) aqueous extracts of leaves, flowers and fruits. Biosci Biotechnol Res Asia. 2013;10(2):699–704.
Figueiredo ADL, Bustamante KGL, Soares ML, Pimenta FC, Bara MTF, Fiuza TS, et al. Avaliação da atividade antimicrobiana das partes aéreas (folhas e caules) e raízes de Richardia brasiliensis Gomez (Rubiaceae). Rev Ciencias Farm Basica e Apl. 2009;30(2):193–6.
Kan MR, Omoloso A. Antimicrobial activity of extractives of Sarcocephalus coadunatus. Fitoterapia. 2003;74(7–8):695–8.
Garcia DR, et al. Avaliação in vitro da atividade antimicrobiana de oito espécies de plantas medicinais. 2007;185–92.
Sousa TMP de, Conceição DM. Atividade antibacteriana do alecrim ( Rosmarinus officinalis L .). 2005;(15):7–13.
Porte a, Godoy R. Alecrim ( Rosmarinus officinalis L. ): Propriedades antimicrobiana e química do óleo essencial. Bol do Cent Pesqui e Process Aliment. 2001;19:193–210.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2023 Pamela dos Santos, Edson José Mazarotto, Paulo Cézar Gregório, Giane Favretto