Palavras-chave
Odontologia
Contaminação
Instrumentos Rotatórios
Equipamentos de proteção
Como Citar
Resumo
Este trabalho teve como objetivo verificar o conhecimento de graduandos de Odontologia do 3º e 4º ano de uma Universidade Particular situada no Noroeste do Paraná, quanto ao conhecimento e métodos de biossegurança na prática clínica. A pesquisa foi realizada por meio da aplicação de um questionário para 40 graduandos de Odontologia da Universidade Paranaense (Unipar/Sede), através do formulário Google, contendo 23 perguntas com respostas de múltipla escolha e 4 questões subjetiva sobre métodos de biossegurança (esterilização, desinfecção e barreiras de proteção) dos instrumentos rotatórios e turbinas de alta e baixa rotação. A análise dos dados foi descritiva e apresentada em porcentagem. Do total de 40 alunos participantes da pesquisa, apenas 16 responderam ao questionário. Foi encontrada falta de padronização nos procedimentos de biossegurança. No que concerne às etapas de esterilização, a principal falha está nos procedimentos de desinfecção pré-lavagem e lavagem, bem como na esterilização dos instrumentos rotatórios e peças de mão. Este trabalho sugere a necessidade de difundir a importância de medidas preventivas e protocolos rigorosos dentro dos centros acadêmicos, influenciando, assim, na formação e manutenção de hábitos corretos durante a vida profissional.
Referências
Campos JADB, Campos FBG, Santos MVA. Biossegurança na Odontologia. ReBraM 2006; 10(2): 51-8.
Jorge AOC. Princípios de biossegurança em Odontologia. Rev. Biocienc., jan-jun; 8(1):7-17, 2002.
Teixeira P, Valle S. Biossegurança. Uma abordagem multidisciplinar. 2nd ed. Rio de Janeiro (RJ): FIOCRUZ; 2010.
Bezerra ALD, Sousa MNA, Feitosa ANA, Assis EV, Barros CMB, Carolino ECA. Biossegurança na odontologia. ABCS Health Sci. 2014;39(1):29-33.
Cristina ML, Spagnolo AM, Sartini M, Dallera M, Ottria G, Lombardi R, Perdelli F. Evaluation of the risk of infection through exposure to aerosols and spatters in dentistry. Am J Infect Control 2008; 36(4): 304-7.
Engelmann AI, Dai AA, Miura CSN, Bremm LL, Boleta-Ceranto DCF. Avaliação dos procedimentos realizados por cirurgiões-dentistas da região de Cascavel-PR visando o controle da biossegurança. Odontol Clin- Cient 2010; 9(2): 161-5.
Leal, Carmen Angela Guimaraes. Biossegurança e gerenciamento de residuos de serviços de saude: a importancia na formação do profissional da odontologia na pespectiva da saude humana e ambiental. Rev. Abeno,v. 15, n.2,p 82-94, 2015 .
Pimentel MJ, Batista MMV, Santos JP, Rosa MRD. Biossegurança: Comportamento dos alunos de Odontologia em relação ao controle de infecção cruzada. Cad.Saúde Colet. 2012;20(4):525-32.
Pinto FMG. Desinfecção das canetas de alta rotação com álcool 70% p/v sem limpeza prévia: avaliação dos riscos de infecção cruzada [tese]. São Paulo (SP): USP; 2013.
Ciccone JC, Souza WCS, Torres CP, Chinelatti MA, Palma-Dibb RG. Avaliação da eficiência de desgaste de pontas diamantadas. RGO – Ver Gaúcha Odontol. 2004;52(3):211-4.
Bianchi EC, Silva EJ, Cezara FAG, Aguiara PR, Bianchi ARR, Freitas CA, et al. Aspectos microscópicos da influência dos processos de esterilização em pontas diamantadas. Mater Res.2003;6(2):203-10.
Sajjanshetty S, Hugar D, Hugar S, Ranjan S, Kadani M. Decontamination Methods Used for Dental Burs A Comparative Study. Journal Of Clinical And Diagnostic Research. 2014; 8(6):39-41.
Simamoto-Júnior PC, Soares CJ, Rodrigues RB, Veríssimo C, Dutra MC, Quagliatto PS. et al. Comparison of different wear burs after cavity preparation and sterilization methods. Rev Odontol Bras Central. 2012; 21(59):547-552.
Bianchi EC, Aguiar PR, Monici RD, Bianchi ARR, Freitas CA. Caracteristicas da estrutura cristalina de grãos diamantados. Rev Cien Tecnol.2002;10(19):31-8.
Carmo MRC, Costa AMDD. Procedimentos de biossegurança em Odontologia. JBC J Bras Clín Estét Odontol. 2001;5(26):116-9.
Lima AA, Azevedo AC, Fonseca AGL, Silva JLM, Padilha WWN. Acidentes ocupacionais: conhecimento, atitudes e experiências de estudantes de Odontologia na Universidade Federal da Paraíba. Pesqui Bras Odontopediatria Clín Integr. 2008;8(3):327-32.
Galvani LR, Pires MM, Passos D, Mota EG, Pires LAG. Utilização dos métodos de biossegurança nos consultórios odontológicos da cidade de Porto Alegre-RS. Stomatos. 2004;10(18):7-13.
Naressi SCM, Akama CM, Silva LMP, Siviero M. Análise das formas de esterilização e do meio de controle empregados pelos cirurgiões-dentistas de São José dos Campos – SP. Revista de Odontologia da UNESP. 2004;33(4):169-74
Xerez JE, Neto HC, Junior FL, Maia CA, Galvao HC, Gordon-Nuñez MA. Perfil de academicos de Odontologia sobre Biosseguranca. Rev Fac Odontol Porto Alegre. 2012;53(1):11-5.
Liotto, Bruna Marchese. Protocolo de biossegurança dos instrumentais às clínicas odontologicas da UFSC. Trabalho de conclusão de curso, 2018.
Mazzutti; Lucietto; Freddo. Níveis de informação de estudantes de odontologia sobre riscos, prevenção e manejo com acidentes perfurocortantes. Rede de Cuidados em Saúde, v. 12, n. 2, dez, 2018.
Zardetto CGC, Guaréro, Ciamponi AL. Biossegurança: conhecimento do cirurgião-dentista sobre esterilização do instrumental clínico. RPG. 1999;6(3):238-44.
Bulgarelli AF, Torquato TM, Costa LSS, Ferreira ZA. Avaliação das medidas de biossegurança no controle de infecção cruzada durante tratamento periodontal básico. RBO. 2001 Jan; 58(3):188-190.
Gonçalves ES, Godoy SAL, Tripodi J. Manual de Biossegurança. 2. ed. Bauru: USP; 2014 [acesso 2019 Jan 10]. Disponível em: http://www.youblisher.com/p/1157850-Manual-de-Biosseguranca-FOB-USP/.
Gil RF, Camelo SH, Laus AM. Atividades do enfermeiro de centro de material e esterilização em instituições hospitalares. Acta Paul Enferm. 2007 Out-Dez; 20(4): 470-5.
Medeiros UV, Cardoso AS, Ferreira SMS. Uso das normas de controle de infecção na prática odontológica. Rev Bras Odontol., 1998; 55(4):209-15.
Vasconcelos MMVB, Brasil CMV, Mota CCBO, Carvalho NR. Avaliação das normas de biossegurança nas clínicas odontológicas da UFPE. Odontol. Clín.-Cient. 2009;8(2):151-6.
Pereira RS, Tipple AFV, Reis C, Cavalcante FO, Belo TKAMC. Análise microbiológica de canetas odontológicas de alta rotação submetidas à descontaminação com álcool etílico a 70%. ROBRAC. 2008;17(44):124-132.
Rodrigues KA, Lima IF, Silva AK, Sotte DMKS, Silva JS. Análise de contaminantes microbiológicos em consultório odontológico. Pens@r Acadêmico. 2018; 4(1)1-6.
ADA COUNCIL ON ACCESS, Prevention and interprofessional Relations; ADA Council on Scientific Affairs. Using mouth guards to reduce the incidence and severity of sports-related oral injuries. J Amer Dent Associa, 2006 Dec;137(12): 1712-20.
CDC. Guidelines for infection control in dental health-care settings. USA, 2003. [acesso 2019 Jan 15]; Disponível em: https://www.cdc.gov/oralhealth/infectioncontrol/pdf/safe-care-checklist.pdf.
Schmidt DRS, Yonekura CSI, Gil RF. Instrumento para avaliação de detergentes enzimáticos. Rev esc enferm USP. 2008; 42(2): 282-9. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342008000200011.
Alcântara I, Freitas R, Pinheiro LG, Felipe ATP, Rebouças PD, Santos JZ. Eficácia de diferentes processos de desinfecção em turbinas de alta rotação. J Health Biol Sci. 2019 Abr-Jun; 7(2):177-181.
Oliveira NA, Uchoa-Junior FA, Freitas GC, Torres EM, Barata TJE. Pontas diamantadas: estudo das condutas clínicas adotadas por acadêmicos de odontologia. Rev Odontol Bras Central. 2015;24(68):15-9.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Serviços odontológicos: prevenção e controle de riscos. Brasília; 2006.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2025 Paula Fernanda Puga, Caroline Oliveira Hernandes, Giovanna Beatriz dos Santos, Michelle Aparecida Bernardi da Silva, KLISSIA ROMERO FELIZARDO
