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Resumo
Considerando que a adesão ao tratamento antirretroviral (TARV) pode ser prejudicada por alterações físicas e emocionais causadas pela infecção por HIV e pelo estigma social, especialmente entre profissionais do sexo e pessoas vivendo com HIV (PVHIV), objetiva-se analisar a importância da saúde estética como fator de adesão ao TARV e sua relevância para a preservação da saúde mental e atenuação da ideação suicida dos vulneráveis. Realizou-se uma revisão sistemática com análise comparativa de estudos nacionais e internacionais, utilizando bases como SciELO, PubMed e Scopus. Desse modo, observa-se que procedimentos estéticos não apenas contribuem para a melhora da aparência física, mas também promovem autoestima, dignidade e maior aceitação do próprio corpo. Os resultados revelam que a valorização da imagem corporal após intervenções estéticas está associada à redução de pensamentos suicidas, fortalecimento da identidade e adesão mais consistente ao TARV. A análise do perfil sociodemográfico e ao acompanhamento biopsicossocial frequente, constitui uma estratégia eficaz na promoção da saúde mental, prevenção do suicídio e melhoria da adesão ao tratamento em populações vulneráveis, como profissionais do sexo e individuos vivendo com HIV. Destaca-se que a saúde estética em concomitância com a saúde mental torna essa população com sentimento de segurança para continuar o tratamento e menos vulneráveis ao estigma social. O que permite concluir que essa integração da beleza e saúde estética, coadjuvando o psíquico, favorece não apenas a adesão terapêutica, mas também contribui de forma significativa para a prevenção do suicídio nessa população vulnerável.
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