PERFIL EPIDEMIOLOGICO DA SIFILIS CONGÊNITA NO AMAZONAS: UM OLHAR RETROSPECTIVO CORRESPONDENTE A CINCO ANOS
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Palavras-chave

Epidemiologia. Infectologia. Doença notificável. Saúde publica

Como Citar

PORTELA DE AZEVEDO, A., DE SOUZA MONTEIRO , A., & MOREIRA PESSOA , T. (2024). PERFIL EPIDEMIOLOGICO DA SIFILIS CONGÊNITA NO AMAZONAS: UM OLHAR RETROSPECTIVO CORRESPONDENTE A CINCO ANOS. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(11), 370–382. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n11p370-382

Resumo

RESUMO

Introdução: A sífilis materna, sem tratamento, pode causar má-formação do feto, aborto espontâneo e morte fetal mas últimos cinco anos as regiões Norte e Sudeste do Brasil houve redução no número de casos dessa infecção. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita no Amazonas, correspondente aos anos de 2019 a 2023. Metodologia: Tratou-se de um levantamento de informações secundarias, já publicadas, existentes em Sites oficiais do Ministério da Saúde (SINAN/NET). Resultados: No período, a região Norte do Brasil registrou 57.990 casos de sífilis, considerando o gênero masculino e feminino em todas as idades, deste montante, 2.418 casos (4,2%) foi somente Sífilis congênita. Mesmo havendo um decréscimo no aparecimento geral de casos na região Norte, nos últimos 4 anos houve um crescimento exponencial de casos no Pará (52,8%) e o Amazonas com registrou 17% desses casos onde a faixa etária mais prevalente de mulheres com sífilis na gravidez foi de 20 a 29 anos e a maioria (56,2%) tinha o ensino médio completo e 37% eram mulheres consideradas de cor parda. Conclusão: O quadro de reemergência da sífilis congênita, quando acontece, preterivelmente deve ser analisado no contexto de desigualdades e vulnerabilidade em saúde, como forma de garantir ações de promoção, proteção e prevenção à saúde das mães.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n11p370-382
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