Abstract
This study aimed to analyze the incidence of acquired syphilis in the city of Cascavel between 2019 and 2023, based on data provided by DATASUS. Syphilis is a sexually transmitted infection that can be transmitted through various routes and may progress to severe conditions such as neurosyphilis, especially when associated with HIV co-infection. During the COVID-19 pandemic, there was a reduction in reported cases of the disease, followed by a significant increase in the post-pandemic period. The analysis showed a higher incidence among individuals aged 20 to 39 years, predominantly male, white and mixed-race individuals, and those who have completed high school. The findings highlight the importance of ongoing prevention efforts, early diagnosis and treatment, as well as the strengthening of epidemiological surveillance and public health policies that take social and behavioral factors into account to control the spread of syphilis in the municipality.
References
ADOLF, R. et al. Prevalência e fatores de risco associados à sífilis em uma coorte de indivíduos HIV positivos no Brasil. AIDS Care, v. 24, n. 2, p. 252-258, 2011.
ALMEIDA, A. et al. O que mudou na incidência da sífilis no estado do Rio de Janeiro de 2009 a 2019. Revista De Saúde, v. 12, n. 1, p. 64–72, 2021.
AZULAY, M. M.; AZULAY, D. R. Treponematoses. In: AZULAY, M. M.; AZULAY, D. R. Dermatologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. p. 240-51.
BARREIRA, C. H. S. et al. Perfil Epidemiológico da Sífilis Adquirida Na Macrorregião Oeste Do Estado Do Paraná. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação. São Paulo, v. 10, n. 10, out. 2024. Disponível em: <https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/16268/9005>. Acesso em: 26 mai. 2025.
BONSERE, W. C. P. et al. COVID-19: Um histórico inicial de casos no município de Cascavel – PR. R. Saúde Pública. Paraná, 2021.
BRASIL. Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis. Ministério da Saúde. 3 ed. Brasília (DF), 1999. p. 44-54.
BRASIL. Diretrizes de Controle da Sífilis Congênita. Ministério da Saúde. Brasília (DF), 2005. p. 7-53.
BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. Manual Técnico para diagnóstico da sífilis. Ministério da Saúde. Brasília, 2016.
BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para atenção integral às pessoas com infecções sexualmente transmissíveis. Ministério da Saúde. Brasília, 2020.
BUCHACZ, K. et al. Syphilis increases HIV viral load and decreases CD4 cell counts in HIV-infected patients with new syphilis infections. AIDS, v. 18, n. 15, p. 2075–2079, 2004.
DATASUS - Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil. Tecnologia DATASUS. Ministério da Saúde - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/sifilisadquiridapr.def. Acesso em: 18 mai. 2025.
DILLEY, J. W. et al. Trends in primary and secondary syphilis and HIV infections in men who have sex with men – San Francisco and Los Angeles, California. 1998- 2002. MMWR Morbidity and Mortality Weekly Report, v. 53, p. 575-578, 2004.
FREITAS, F. L. S. et al. Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: sífilis adquirida. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 30, 2021.
GARNETT, G. P. et al. The natural history of syphilis. Implications for the transmission dynamics and control of infection. Sexually Transmitted Diseases, v. 24, p. 185-200, 1997.
GONÇALVES, M. M. Os Desafios no Tratamento da Sífilis Gestacional/ The Challenges in Treating Management Syphilis. Revista de psicologia, v. 14, n. 49, p. 106-113, 2020.
GUERRA, L. O.; VALDÉS, F. V. Molecular diagnostic of syphilis. Enfermedades Infecciosas y Microbiología Clínica, v. 38, p. 7-11, 2020.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. População. 2022. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pr/cascavel/panorama. Acesso em: 25 maio 2025.
KARP, G. et al. Syphilis and HIV co-infection. European Journal of Internal Medicine, v. 20, n. 5, p. 402-406, 2009.
LIMA, H. D. et al. O impacto da pandemia da Covid-19 na incidência de sífilis adquirida no Brasil, em Minas Gerais e em Belo Horizonte. Revista Eletrônica Acervo Saúde. v. 15. n. 8. 2022.
LUPPI, C. G. et al. Fatores associados à coinfecção por HIV em casos de sífilis adquirida notificados em um Centro de Referência de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids no município de São Paulo. Epidemiologia e Serviço de Saúde, v. 27, n. 1, e20171678, 2018.
MAHMUD, I. C. et al. Sífilis adquirida: uma revisão epidemiológica dos casos em adultos e idosos no município de Porto Alegre/RS, Revista de epidemiologia e controle de infecção, v. 9, n. 2, 2019.
MENEZES, I. L. et al. Sífilis adquirida no Brasil: análise retrospectiva de uma década (2010 a 2020). Research, Society and Development. v. 10. n. 6, 2021.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília/DF, 2015. Disponível em: https://www.gov.br/aids/pt-br/central-de-conteudo/pcdts/2022/ist/pcdt-ist-2022_isbn-1.pdf/view. Acesso em: 25 mai. 2025.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Boletim Epidemiológico – Sífilis 2023. Brasília/DF, 2023.
NITRINI, R; SOUZA, M. C. Neurossífilis. In: BELDA JÚNIOR, W. Doenças Sexualmente Transmissíveis. São Paulo: Atheneu; 1999. p. 31-44.
NUNES, M. B. da C. et al. Estudo epidemiológico de sífilis adquirida na região Sul do Brasil. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, v. 6, n. 6, p. 1077-1089, 2024.
PETERMAN, T. A. et al. Misclassification of the stages of syphilis: implications for surveillance. Sexxualy Transmitted Diseases, v. 32, n. 3, p. 144-149, 2005.
PREFEITURA DE CASCAVEL. História. Disponível em: <https://cascavel.atende.net/cidadao/pagina/historia>. Acesso em: 29 mai. 2025.
PREFEITURA DE CASCAVEL. População/ Censo IBGE. Disponível em: http://www.cascavel.pr.gov.br. Acesso em: 29 mai. 2025.
RAMOS, R. S. P. S; RAMOS, V. P. Análise espacial como ferramenta de identificação de áreas prioritárias de intervenção para prevenção da sífilis. Política de saúde, implementação de práticas. Ciência & Saúde Coletiva, 2021.
REN, M.; DASHWOOD, T.; WALMSLEY, S. The intersection of HIV and syphilis: update on the key considerations in testing and management. Current HIV/AIDS Reports, v. 18, n. 4, p. 280-288, 2021.
ROMPALO, A. M. Can syphilis be erradicated from the world? Current Opinion in Infectious Diseases, v. 14, p. 41-44, 2001.
ROSPIDE, T. A.; RAUBER, R. Perfil epidemiológico de Sífilis adquirida no sexo masculino entre os anos 2019 e 2022 na Região de Cascavel-PR em comparação com Estado Paraná e com o Brasil. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação - REASE. São Paulo, v. 11, n. 5, 2025.
SALATA, R. A. Doenças sexualmente transmissíveis. In: GOLDMAN, L.; SCHAFER, A.I. Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. Cap. 107. p. 754-757.
SANCHEZ, M. R. Syphilis. In: Fitzpatrick’s Dermalotogy in general medicine. 6. ed. USA: McGraw Hill; 2003. p. 2163-2188.
SÁNCHEZ, P. J; et al. Avaliação de metodologias moleculares e testes de infectividade em coelhos para o diagnóstico de sífilis congênita e invasão do sistema nervoso central neonatal por Treponema pallidum. Journal of Infectious Diseases, v. 167, p. 148–157, 1993.
SANTOS, C. de O. et al. Análise epidemiológica da Sífilis Adquirida na Região Norte do Brasil. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2023. Disponível em: <https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/12361/7702>. Acesso em: 26 mai. 2025.
SENTÍS, A. et al. The impact of the COVID-19 pandemic on Sexually Transmitted Infections surveillance data: incidence drop or artefact. BMC Public Health, v. 21, n. 1, p. 1637, 2021.
SHAFFI, T. et al. Diagnóstico e tratamento da sífilis congênita. In: HOLMES, K. K. et al. Doenças Sexualmente Transmissíveis. 4 ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2008. p. 1577–1609.
SOARES, E. de S.; CARVALHO, E. M. de.; LIMA, K. T. L. L. Incidência de sífilis adquirida em uma cidade da microrregião do sudoeste baiano. RBAC, v. 51, n. 2, p. 115, 2019.
TALHARI, S. et al. Sífilis. In: VERONESI, R. Tratado de infectologia. 5 ed. São Paulo: Atheneu, 2015. p. 1543-1554.
WATSON-JONES, D; et al. Sífilis na gravidez na Tanzânia. Impacto da sífilis materna no resultado da gravidez. Journal of Infectious Diseases, v. 186, p. 940–947, 2002.
WRIGHT, S. et al. Impact of the COVID-19 Pandemic on Centers for Disease Control and Prevention-Funded Sexually Transmitted Disease Programs. Sexually Transmitted Diseases, v. 49, n. 4, p. e61-e63, 2022.

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2025 Amábile De Bortoli, Laura Cunha Bagini, Barbara Sackser Horvath, Anderson Felipe Ferreira, Everton Padilha, Grazielle Mecabô