Abstract
RESUMO
Introdução: A prevalência de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) continua crescendo em todo o mundo, com estimativa de que ocorram no mundo, a cada ano, 448 milhões de novos casos. Entre essas infecções, as hepatites virais, especialmente os vírus da hepatite B (HBV) e C (HCV), merecem atenção especial devido ao seu impacto significativo na saúde pública. Material e métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, analítico, retrospectivo e com abordagem quantitativa. Utilizaram-se, assim, dados secundários provenientes do Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais de 2024, acerca de casos notificados de Hepatite B e de Hepatite C. Resultados e Discussão: Esse estudo tem como principal objetivo, entender perfil epidemiológico das hepatites B e C no estado de Goiás. no que se refere a hepatite B, uma vez que houve uma maior prevalência dessa doença no estado de Goiás quando comparado com o Brasil no ano de 2023, necessita urgentemente de políticas públicas para que a taxa de indivíduos infectados por essa infecção diminua nos anos seguintes e foi analisado que no estado de Goiás existe uma menor prevalência, quando comparado ao território Nacional, o que mostra a extrema necessidade de estudos relacionados a esses temas. Conclusões: Apesar da evidência estatística mostrar uma maior prevalência de portadores de hepatite B no estado de Goiás quando comparado ao Brasil, a insuficiência de dados epidemiológicos impossibilita que haja uma a determinação dos fatores que interferem nessa maior taxa de doentes. Da mesma forma, foi analisado que no estado de Goiás existe uma menor prevalência, quando comparado hepatite C, o que mostra a extrema necessidade de estudos relacionados a esses temas, com a finalidade de promover ações de políticas públicas baseadas em evidências científicas.
References
BANDEIRA, Lívia Liberata Barbosa et al. Epidemiologia das hepatites virais por classificação etiológica. Revista da sociedade brasileira de clínica médica, v. 16, n. 4, p. 227-231, 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Hepatites virais: o Brasil está atento. 3a ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2008. p. 62.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de controle das doenças sexualmente transmissíveis. DST. 4a ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2006. (Série Manuais, no. 68)
LUNA, Expedito José de Albuquerque et al. Efficacy and safety of the Brazilian vaccine against hepatitis B in newborns. Revista de Saude Publica, v. 43, p. 1014-1020, 2009.
MUKENGE-TSHIBAKA, Léonard et al. Syndromic versus laboratory-based diagnosis of cervical infections among female sex workers in Benin: implications of nonattendance for return visits. Sexually transmitted diseases, v. 29, n. 6, p. 324-330, 2002.
POYNARD, Thierry; BEDOSSA, Pierre; OPOLON, Pierre. Natural history of liver fibrosis progression in patients with chronic hepatitis C. The Lancet, v. 349, n. 9055, p. 825-832, 1997.

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2025 Pedro Junio Cardoso Castro, Maria Eduarda Silva franco Moraes, Jovana Camargo Teixeira, José Manoel de Oliveira Moura, Júlia Orlando Fagherazzi, Bruna Barros de Queiroz e Oliveira , Helena Fernandes , Pedro Henrique Polveiro Bessa , Jasminy Paschoal Guimares Resende , Phelippe Alberto Galhardi, João Pedro Bernadino , Rogério Pacheco Rodrigues