Abstract
ABSTRACT
Self-medication and medication storage practices in homes are deeply rooted in people's routine. Self-medication is often used as an immediate response to relieve symptoms, while storing medications at home is a precaution for possible health emergencies. Therefore, many medications end up exceeding their expiration date while they are stored and need to be discarded. This work aimed to analyze patient awareness and disposal of medicines with expired expiration dates. In order for this objective to be achieved, specific objectives were proposed, namely: verifying patients' knowledge about the risks associated with the use of medicines after the expiration date; identify patients' current practices regarding disposal of expired medications, including methods used and preferred disposal locations; and analyze the main reasons why patients do not correctly dispose of medicines that have expired. The study referred to a quantitative, exploratory and cross-sectional research, through a bibliographical review and questionnaire application to 100 people who use medication without a medical prescription and store medications at home. Of these participants, the majority rarely self-medicate (53%), with analgesics being the most used class of medication (87%) and the majority store them in a dry and cool place (56%). Furthermore, the majority of participants always check the expiration date of medicines before using them (64%), know the risks of using medicines after the expiration date (60%) and discard expired medicines in the general trash ( 60%). Finally, half of the participants are aware of the environmental and health risks of inappropriate medication disposal (50%). It is concluded that, although many participants are aware of the risks associated with inappropriate medication disposal, inappropriate practice is still common, which suggests a disconnect between knowledge and actual practices.
References
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, M. S. P. et al. Perfil, prevalência e percepção de estudantes do ensino médio sobre a prática da automedicação. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, [S. l.], v. 11, n. 8, p. 2022. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/31143. Acesso em: 06 jul. 2024.
BERNARDES, H. C. et al. Perfil epidemiológico de automedicação entre acadêmicos de medicina de uma universidade pública brasileira. Brazilian Journal of Health Review, [S. l.], v. 3, n. 4, p. 8631–8643, 2020. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/13482. Acesso em: 02 jul. 2024.
BORGES, R. M. et al. Uso de filtros de carvão ativado granular associado a microrganismos para remoção de fármacos no tratamento de água de abastecimento. Revista Engenharia Sanitária e Ambiental, v. 21, n. 4, p.1-13, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/esa/a/qShs6gCcN46bLKrnCB9Ljkr/. Acesso em: 05 jan. 2024.
BRASIL. Decreto nº 10.388, de 05 de junho de 2020. Regulamenta o § 1º do caput do art. 33 da Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, e institui o sistema de logística reversa de medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso, de uso humano, industrializados e manipulados, e de suas embalagens após o descarte pelos consumidores. Brasília: Diário Oficial da União, 2020. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Decreto/D10388.htm#:~:text=URL%3A%20https%3A%2F%2Fwww.planalto.gov.br%2Fccivil_03%2F_Ato2019. Acesso em: 08 jun. 2024.
BRASIL. Lei n° 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União, 2010. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm. Acesso em: 05 jan. 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
CONRAD, G. S. et al. Percepção de Atendentes de Farmácias Sobre os Riscos da Automedicação. Revista Contexto & Saúde, v. 23, n. 47, 2023. DOI: http://dx.doi.org/10.21527/2176-7114.2023.47.13431
CONSTANTINO, V. M. et al. Estoque e descarte de medicamentos no domicílio: uma revisão sistemática. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, n. 2, p. 585-594, fev. 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/QNX5ZwCxmDmSC7rjX8mRJtJ/?lang=pt. Acesso em: 11 jan. 2024.
DOMINGUES, P. H. F. et al. Prevalência e fatores associados à automedicação em adultos no Distrito Federal: estudo transversal de base populacional. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 26, n. 2, p. 319-330, abr.-jun. 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ress/a/FD7s5rP6RwrhLqLVBThgGQR/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 10 jul. 2024.
FERNANDES, M. R. et al. Armazenamento e descarte dos medicamentos vencidos em farmácias caseiras: problemas emergentes para a saúde pública. Einstein, São Paulo, v. 18, p. 1-6, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/eins/a/FZhGMt4PRwvRmZXxshxbJks/abstract/?lang=pt. Acesso em: 11 jan. 2024.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2017.
MELO, J. R. R. et al. Automedicação e uso indiscriminado de medicamentos durante a pandemia da COVID-19. Caderno Saúde Pública, v. 37, n. 4, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/tTzxtM86YwzCwBGnVBHKmrQ. Acesso em: 07 jul. 2024.
MORRETTO, A. C. et al. Descarte de medicamentos: como a falta de conhecimento da população pode afetar o meio ambiente. Brazilian Journal of Natural Sciences, v. 3, n. 3, p. 442-456, nov. 2020. Disponível em: https://bjns.com.br/index.php/BJNS/article/view/121/102. Acesso em: 12 jan. 2024.
OMS - Organização Mundial de Saúde. O Papel do Farmacêutico no Autocuidado e na Automedicação: Relatório do 4º Grupo Consultivo da OMS sobre o Papel do Farmacêutico Haia. Geneva: OMS, 1998. Disponível em: https://iris.who.int/handle/10665/65860. Acesso em: 08 jan. 2024.
RAMOS, H. M. P. et al. Descarte de medicamentos: uma reflexão sobre os possíveis riscos sanitários e ambientais. Ambiente & Sociedade, São Paulo, v. 20, n. 4, p. 149-174, out./dez. 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/asoc/a/648TQV9twSrPLBNdRhXpYWR/?lang=pt. Acesso em: 07 jan. 2024.
RODRIGUES, I. C. G.; GARCIA, I. F.; SANTOS, V. L. P.; RIBAS, J. L. C. Contaminação ambiental decorrente do descarte de medicamentos: participação da sociedade nesse processo. Braz. J. of Develop., Curitiba, v.6, n.11, p. 86701-86714, nov. 2020. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/19653/15748. Acesso em: 12 jan. 2024.
SILVA, E. et al. Descarte de medicamentos e os impactos ambientais: uma revisão integrativa da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, v. 28, n. 4, p. 1113-1123, 2023. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/6wySXdYtDxp3vjcnxM8sWyH/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 12 jan. 2024.
TEIXEIRA, B.; FERREIRA, M. B. B.; CHAGAS, P. M. Informações sobre o armazenamento de medicamentos em casa. In: CONGRESSO DE PESQUISA E EXTENSÃO DA FSG, 9., Caxias do Sul, RS, 27 a 30 set. 2021. Anais [...]. Caxias do Sul: FSG, 2021. p. 369-383.
VIEIRA, L. E.; ANDRADE, L. G. Percepção e comportamento dos pacientes em relação à automedicação: o papel do farmacêutico na orientação e educação. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, v. 10, n. 6, p. 220–230, 2024. DOI: https://doi.org/10.51891/rease.v10i6.14121
XAVIER, M. S. et al. Automedicação e o risco à saúde: uma revisão de literatura. Brazilian Journal of Health Review, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 225–240, 2021. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/22665. Acesso em: 10 jul. 2024.

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2024 Carina Aquino Silva