Impacto da Cirurgia Minimamente Invasiva no Tratamento de Cardiopatias Congênitas em Pediatria Emergencial

Abstract

A cirurgia minimamente invasiva tem ganhado destaque no tratamento de diversas condições médicas por conta de suas vantagens, tais como menor trauma cirúrgico, recuperação mais ágil e resultados estéticos superiores. Essa estratégia tem atraído cada vez mais atenção nas cardiopatias congênitas infantis. Neste cenário, o propósito deste estudo é conduzir uma revisão sistemática para avaliar a efetividade e a segurança da cirurgia minimamente invasiva no tratamento de cardiopatias congênitas infantis. A técnica empregada envolveu uma pesquisa nas bases de dados PubMed, Cochrane Library e SciELO, abrangendo o período de 2013 a 2023. Escolhemos estudos que apresentaram resultados de procedimentos minimamente invasivos em crianças com variados tipos de cardiopatias congênitas. Para a inclusão dos estudos, foram utilizados critérios de qualidade e elegibilidade. O estudo estatístico, um decréscimo médio de 0,35 (p < 0,001; intervalo de confiança de 95%: 0,22 a 0,45). Os achados indicam que a cirurgia minimamente invasiva é uma alternativa segura e eficiente para tratar cardiopatias congênitas em crianças. As cirurgias realizadas abrangeram a retificação de falhas septais, a substituição de válvulas cardíacas e a correção de irregularidades arteriais. Em relação às cardiopatias congênitas, incluíram-se as cianóticas e acianóticas, tais como a tetralogia de Fallot, a comunicação interatrial e a comunicação interventricular. Para concluir, a cirurgia minimamente invasiva em cardiopatias congênitas em crianças mostrou-se uma estratégia promissora, trazendo vantagens na diminuição do tempo de hospitalização, perda de sangue durante a cirurgia e na incidência de complicações após a cirurgia.