Intervenções precoces em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA): Abordagens e resultados
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Keywords

Psiquiatria; Autismo; Manejo.

How to Cite

Reis de Albuquerque, J., Francisca Viana, E., Soares Loureiro, J., Manhães Moreira, M., Gonçalves Sabino Macedo Bedas, M. E., Monteiro, F., Miranda, E. C., Samir Laila, F., dos Santos Tebet, D., Flamini, G., Borges de Aguiar, B., do Vale Lopes, J., Silva Nogueira, I. C., Kirmse, K., Oliveira Normanha de Carvalho, J., & Nicacio Alles de Castro, D. (2024). Intervenções precoces em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA): Abordagens e resultados. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(11), 35–47. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n11p35-47

Abstract

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por déficits persistentes na comunicação social, na interação social e pela presença de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. Esses sintomas podem manifestar-se de diversas formas e em diferentes graus de severidade, o que leva à classificação do TEA como um espectro. As características do transtorno se tornam evidentes geralmente na primeira infância, e sua prevalência tem aumentado nas últimas décadas, levantando preocupações sobre os fatores ambientais, genéticos e neurológicos associados. A relevância deste artigo reside na necessidade crescente de compreender as intervenções precoces no TEA, dado que a detecção e o tratamento precoces têm mostrado um impacto significativo no desenvolvimento das crianças. Intervenções realizadas nos primeiros anos de vida podem não apenas mitigar os sintomas, mas também melhorar as habilidades sociais e a qualidade de vida das crianças afetadas.  Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, a qual investigou sobre o manejo precoce do TEA, para avaliar segurança e eficácia terapêutica, pela coleta de dados nas plataformas PubMed, LILACS, Periódicos CAPES, EMBASE e Scielo, dos últimos 5 anos. Assim, os achados sugerem um caminho promissor para o avanço nas intervenções precoces em TEA, embora ainda haja uma necessidade premente de mais pesquisas. Investigações futuras devem focar em ensaios clínicos com amostras maiores e na comparação direta de diferentes abordagens de intervenção, assim como na identificação de fatores que possam moderar ou mediar os resultados. Além disso, a exploração de estratégias que incorporem as preferências familiares e contextos culturais pode contribuir para a eficácia e aceitação das intervenções, potencializando os resultados positivos para crianças com TEA e suas famílias.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n11p35-47
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Copyright (c) 2024 Juliana Reis de Albuquerque, Eliana Francisca Viana, Jullie Soares Loureiro, Matheus Manhães Moreira, Maria Eduarda Gonçalves Sabino Macedo Bedas, Fernando Monteiro, Eliana Cristina Miranda, Fauze Samir Laila, Danielle dos Santos Tebet, Gustavo Flamini, Bárbara Borges de Aguiar, Janaína do Vale Lopes, Isabela Christina Silva Nogueira, Karina Kirmse, Juliana Oliveira Normanha de Carvalho, Dellano Nicacio Alles de Castro