Abstract
Introdução: O tumor mais comum nas mulheres é o cancer de mama, sendo a segunda causa de morte relacionada a canceres nesse sexo. Entre 70-80% dos pacientes nos estágios precoce não metastáticos acabam sendo curados. No Brasil há uma incidência próxima a 58 mil casos novos por ano. O tratamento envolve aspectos multidisciplinares, desde atuação local, como a cirurgia e radioterapia, quanto sistêmica, como a quimioterapia. Objetivo: Analisar a importância do tratamento cirúrgico do câncer de mama. Método: Trata-se de uma revisão integrativa dos últimos 5 anos, do período de 2019 a 2024, utilizando como site de pesquisa a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com as bases de dados: Literatura Latino–Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Secretaria Municipal de São Paulo, Índice Bibliográfico Español en Ciencias de la Salud (IBECS) e Medline. Os descritores que foram utilizados "tratamento" "cancer" "mama" "manejo" "cirurgico". Com a busca foram encontrados 58 artigos. Além disso, foi utilizado um documento da FEBRASGO. Os critérios de inclusão foram artigos disponibilizados na íntegra e que se relacionavam à proposta. Os critérios de exclusão foram artigos disponibilizados na forma de resumo. Resultados e Discussão: O tratamento cirúrgico inicialmente era feito com a mastectomia radical, posteriormente, começou-se a utilizar cirurgias menos invasivas. As cirurgias preservadoras apresentam vantagens estéticas. É importante na ressecção cirurgico a observação das margens livres, além da associação com radioterapia, afim de diminuir as chances de recidiva local e logo, melhora do prognóstico da paciente. O esvaziamento axilar em casos de pacientes tratados com quimioterapia neoadjuvante com anatomopatológico de células tumorais isoladas ou micrometástases é indicada. Com os avanços tecnológicos auxilia na excisão mais precisa e menor taxa de re-excisão. A mastectomia bilateral pode ser usada como profilaxia. Conclusão: O tratamento cirúrgico é importante para melhora do prognóstico do paciente.
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