Avaliação inicial e Tratamento da Suspeita de Síndrome Coronariana Aguda (infarto do miocárdio, angina instável) no Departamento de Emergência
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Keywords

Acute Coronary Syndrome; Adults; Initial Assessment.

How to Cite

Henrique dos Santos, G., Mion, T., de Carvalho Vilela Rodriguez , G., & Pego de Andrade, C. (2024). Avaliação inicial e Tratamento da Suspeita de Síndrome Coronariana Aguda (infarto do miocárdio, angina instável) no Departamento de Emergência. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(10), 932–949. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n10p932-949

Abstract

Introduction: The clinical presentation of myocardial ischemia is, most often, acute chest discomfort. The purpose of the emergency department evaluation is to determine the cause of such discomfort or other related symptoms (such as dyspnea, weakness) and initiate appropriate therapy. It is essential that initial assessment and management is rapid and evidence based. Clinicians should consider the possibility of ACS in any adult with chest discomfort or dyspnea. A personal or family history of ACS or other cardiovascular diseases, advanced age, diabetes, dyslipidemia, smoking, hypertension or cocaine use increase the likelihood. Objectives: discuss the initial assessment of acute coronary syndrome in adults. Methodology: Integrative literature review based on scientific databases from Scielo, PubMed and VHL, from January to April 2024, with the descriptors "Initial Assessment", "Acute Coronary Syndrome" AND "Emergency Department". Articles from 2004-2024 (total 42) were included, excluding other criteria and choosing 5 full articles. Results and Discussion: If ACS is the primary diagnosis, initial assessment and interventions should be performed quickly to minimize potential myocardial injury. During the initial assessment phase, the following steps should be taken for any patient at significant risk for ACS: Assess airway, breathing, and circulation; Medical history and physical examination; 12-lead electrocardiogram (ECG); Resuscitation equipment brought to the bedside; Cardiac monitor connected to the patient; Supplemental oxygen administered to maintain oxygen saturation ≥90%; Intravenous (IV) access and blood test obtained (including troponin or high-sensitivity troponin; hemoglobin to assess anemia); Aspirin 162 to 325 mg administered; Nitrates administered (unless contraindicated). Important risk factors for acute myocardial infarction include a personal or family history of ACS or other cardiovascular diseases, old age, diabetes, dyslipidemia, smoking, hypertension, and abuse of cocaine or other sympathomimetic drugs. Many patients with ACS experience symptoms such as dyspnea or malaise, either alone or in addition to chest pain. Women are more likely to have associated dyspnea than men, and older patients or patients with diabetes are more likely to experience dyspnea without chest pain. Symptom relief following administration of therapeutic interventions does not reliably distinguish non-ischemic from ischemic chest pain. Conclusion: Chest discomfort can be caused by a number of life-threatening conditions, including pulmonary embolism, aortic dissection, and pneumothorax. Emergency physicians should avoid premature diagnosis of acute coronary syndrome and encourage reevaluations. Some patients without clear evidence of ACS by clinical history, electrocardiogram (ECG), or biomarker measurement ultimately sustain a myocardial infarction or develop unstable angina. Therefore, patients with an uncertain diagnosis after initial evaluation require additional observation and evaluation.

 

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n10p932-949
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