Keywords
How to Cite
Abstract
Introduction: Uterine leiomyomas (also called myomas or fibroids) are the most common pelvic neoplasms in women. Objective: to discuss uterine fibroids (leiomyomas) and their epidemiology, clinical characteristics, diagnosis, and natural history. Methodology: Literature review from Scielo, PubMed, and BVS databases, from January to April 2024, with descriptors “Uterine Fibroids”, “Clinical Features,” and “Diagnosis.” Articles from 2019-2024 (total 146) were included, excluding other criteria and choosing 05 full articles. Results and Discussion: Uterine leiomyomas are the most common pelvic tumors in women. The incidence of leiomyomas parallels changes in the life cycle of the reproductive hormones estrogen and progesterone. Symptoms attributable to uterine leiomyomas can generally be classified into three distinct categories: abnormal uterine bleeding (AUB), pelvic pain and pressure, and reproductive dysfunction. Uterine leiomyomas are a clinical diagnosis typically made based on a finding of leiomyomas on pelvic ultrasound, although other imaging modalities may be used. The indication for pelvic imaging typically includes symptoms of AUB, pelvic pain or pressure, or infertility; some patients have an enlarged uterus on pelvic examination. In general, confirmation of pathology is not necessary to proceed with treatment except in cases where another more serious lesion, such as a uterine sarcoma or a leiomyoma variant, is suspected. Unfortunately, it is difficult to differentiate benign leiomyomas from these conditions, and therefore some cases will be misdiagnosed as leiomyomas. Transvaginal ultrasound is the most widely used imaging modality to evaluate fibroids due to its availability and cost-effectiveness. Saline infusion ultrasonography (sonohysterography) improves the characterization of the extent of protrusion into the endometrial cavity by submucosal fibroids and allows the identification of some intracavitary lesions not seen on routine ultrasonography. Conclusion: Uterine leiomyomas (fibroids or myomas) are benign monoclonal tumors arising from the smooth muscle cells of the myometrium. Fibroids are typically described according to their location in the uterus (submucosal, intramural, subserosal, cervical).
References
Baird DD, Dunson DB, Hill MC, et al. Alta incidência cumulativa de leiomioma uterino em mulheres negras e brancas: evidência de ultrassom. Am J Obstet Gynecol 2003; 188:100.
Serden SP, Brooks PG. Tratamento de sangramento uterino anormal com ressectoscópio ginecológico. J Reprod Med 1991; 36:697.
Munro MG, Critchley HO, Fraser IS, FIGO Menstrual Disorders Working Group. A classificação FIGO de causas de sangramento uterino anormal nos anos reprodutivos. Fertil Steril 2011; 95:2204.
Wamsteker K, Emanuel MH, de Kruif JH. Ressecção histeroscópica transcervical de miomas submucosos para sangramento uterino anormal: resultados quanto ao grau de extensão intramural. Obstet Gynecol 1993; 82:736.
Laughlin-Tommaso SK, Hesley GK, Hopkins MR, et al. Limitações clínicas da classificação da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) de miomas uterinos. Int J Gynaecol Obstet 2017; 139:143.
Gomez E, Nguyen MT, Fursevich D, et al. Revisão pictórica baseada em ressonância magnética do sistema de classificação FIGO para miomas uterinos. Abdom Radiol (NY) 2021; 46:2146.
Buttram VC Jr, Reiter RC. Leiomiomas uterinos: etiologia, sintomatologia e tratamento. Fertil Steril 1981; 36:433.
Stewart EA, Cookson CL, Gandolfo RA, Schulze-Rath R. Epidemiologia de miomas uterinos: uma revisão sistemática. BJOG 2017; 124:1501.
Marshall LM, Spiegelman D, Barbieri RL, et al. Variação na incidência de leiomioma uterino entre mulheres na pré-menopausa por idade e raça. Obstet Gynecol 1997; 90:967.
Downes E, Sikirica V, Gilabert-Estelles J, et al. A carga dos miomas uterinos em cinco países europeus. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol 2010; 152:96.
Cramer SF, Patel A. A frequência de leiomiomas uterinos. Am J Clin Pathol 1990; 94:435.
Marsh EE, Ekpo GE, Cardozo ER, et al. Diferenças raciais na prevalência de miomas e achados ultrassonográficos em mulheres jovens assintomáticas (18-30 anos): um estudo piloto. Fertil Steril 2013; 99:1951.
Huang D, Magaoay B, Rosen MP, Cedars MI. Presença de miomas na ultrassonografia transvaginal em uma coorte comunitária e diversa de 996 participantes femininas em idade reprodutiva. JAMA Netw Open 2023; 6:e2312701.
Wegienka G, Havstad S, Coleman C, et al. Incidência de leiomioma uterino específica para a idade confirmada por ultrassom em uma coorte de indivíduos negros. Obstet Gynecol 2022; 140:1042.
Ross RK, Pike MC, Vessey MP, et al. Fatores de risco para miomas uterinos: risco reduzido associado a contraceptivos orais. Br Med J (Clin Res Ed) 1986; 293:359.
Parazzini F, La Vecchia C, Negri E, et al. Características epidemiológicas de mulheres com miomas uterinos: um estudo de caso-controle. Obstet Gynecol 1988; 72:853.
Marshall LM, Spiegelman D, Goldman MB, et al. Um estudo prospectivo de fatores reprodutivos e uso de contraceptivos orais em relação ao risco de leiomiomas uterinos. Fertil Steril 1998; 70:432.
Wise LA, Palmer JR, Harlow BL, et al. Fatores reprodutivos, contracepção hormonal e risco de leiomiomas uterinos em mulheres afro-americanas: um estudo prospectivo. Am J Epidemiol 2004; 159:113.
Huyck KL, Panhuysen CI, Cuenco KT, et al. O impacto da raça como fator de risco para a gravidade dos sintomas e idade no diagnóstico de leiomiomas uterinos entre irmãs afetadas. Am J Obstet Gynecol 2008; 198:168.e1.
Hodge JC, T Cuenco K, Huyck KL, et al. Leiomiomas uterinos e altura diminuída: um alelo comum de predisposição HMGA2. Hum Genet 2009; 125:257.
Dragomir AD, Schroeder JC, Connolly A, et al. Fatores de risco potenciais associados a subtipos de leiomiomas uterinos. Reprod Sci 2010; 17:1029.
Adams Hillard PJ. Menstruação em adolescentes: o que é normal, o que não é. Ann NY Acad Sci 2008; 1135:29.
Chiaffarino F, Parazzini F, La Vecchia C, et al. Uso de contraceptivos orais e miomas uterinos: resultados de um estudo de caso-controle. Br J Obstet Gynaecol 1999; 106:857.
Parazzini F, Negri E, La Vecchia C, et al. Uso de contraceptivos orais e risco de miomas uterinos. Obstet Gynecol 1992; 79:430.
Lumbiganon P, Rugpao S, Phandhu-fung S, et al. Efeito protetor do acetato de medroxiprogesterona de depósito em leiomiomas uterinos tratados cirurgicamente: um estudo multicêntrico de caso-controle. Br J Obstet Gynaecol 1996; 103:909.
Venkatachalam S, Bagratee JS, Moodley J. Tratamento médico de miomas uterinos com acetato de medroxiprogesterona (Depo Provera): um estudo piloto. J Obstet Gynaecol 2004; 24:798.
Harmon QE, Patchel SA, Zhao S, et al. Uso de acetato de medroxiprogesterona de depósito e o desenvolvimento e progressão do leiomioma uterino. Obstet Gynecol 2022; 139:797.
Laughlin SK, Hartmann KE, Baird DD. Fatores pós-parto e regressão natural de miomas. Am J Obstet Gynecol 2011; 204:496.e1.
Gunes M, Ozdegirmenci O, Kayikcioglu F, et al. O efeito do sistema intrauterino de levonorgestrel em miomas uterinos: um estudo de acompanhamento de 1 ano. J Minim Invasive Gynecol 2008; 15:735.
Grigorieva V, Chen-Mok M, Tarasova M, Mikhailov A. Uso de um sistema intrauterino liberador de levonorgestrel para tratar sangramento relacionado a leiomiomas uterinos. Fertil Steril 2003; 79:1194.
Baird DD, Newbold R. A exposição pré-natal ao dietilestilbestrol (DES) está associada ao desenvolvimento de leiomioma uterino. Reprod Toxicol 2005; 20:81.
Frankel T, Benjamin F. Aumento rápido de um mioma uterino após terapia com clomifeno. J Obstet Gynaecol Br Commonw 1973; 80:764.
Felmingham JE, Corcoran R. Carta: Aumento rápido de um mioma uterino após terapia com clomifeno. Br J Obstet Gynaecol 1975; 82:431.
Klip H, van Leeuwen FE, Schats R, et al. Risco de doenças ginecológicas benignas e distúrbios hormonais de acordo com a responsividade à estimulação ovariana na fertilização in vitro: um estudo de acompanhamento de 8714 mulheres. Hum Reprod 2003; 18:1951.
James-Todd TM, Chiu YH, Zota AR. Disparidades raciais/étnicas em produtos químicos desreguladores endócrinos ambientais e resultados de saúde reprodutiva de mulheres: exemplos epidemiológicos ao longo do curso de vida. Curr Epidemiol Rep 2016; 3:161.
Ogunsina K, Sandler DP, Murphy JD, et al. Associação do uso de talco genital e ducha no início da adolescência ou idade adulta com diagnósticos de miomas uterinos. Am J Obstet Gynecol 2023; 229:665.e1.
Sato F, Nishi M, Kudo R, Miyake H. Distribuição de gordura corporal e leiomiomas uterinos. J Epidemiol 1998; 8:176.
Wise LA, Palmer JR, Spiegelman D, et al. Influência do tamanho corporal e da distribuição de gordura corporal no risco de leiomiomas uterinos em mulheres negras dos EUA. Epidemiologia 2005; 16:346.
Marshall LM, Spiegelman D, Manson JE, et al. Risco de leiomiomas uterinos entre mulheres na pré-menopausa em relação ao tamanho corporal e ao tabagismo. Epidemiologia 1998; 9:511.
Faerstein E, Szklo M, Rosenshein N. Fatores de risco para leiomioma uterino: um estudo de caso-controle baseado na prática. I. Herança afro-americana, história reprodutiva, tamanho corporal e tabagismo. Am J Epidemiol 2001; 153:1.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2024 CAMILLA MAGANHIN LUQUETTI, Taianara de figueredo Alves, Giovana Oliveira Brunacci, Sarah Silva Sabino, Maria Carolina de Souza Toledo Paes, Camilla Melotti Berkembrock, Flávia Aparecida de Souza Lopes, Isadora Kirsch Mungo, Sara Regina Neto Pereira, Marciely Brito de Souza, Paulo Antonio Pinto Peixoto Filho, Joyce Araújo Ribeiro Coelho, Caroline Alves Tedeschi de Sá, Bruno Cardoso Nelaton, Mariana Costa Lázaro, Elson Assunção de Andrade Lima Júnior, Carla Cristina Maganhin, ANA LUISA FREITAS ALVES