Abstract
Introduction: Leprosy is an infectious disease caused by the bacterium Mycobacterium leprae, known as Hansen's bacillus. A historical disease, not yet eradicated, which, when left untreated, can compromise the skin, nerves and other organs, even causing deformities and disabilities. Its treatment is carried out by polychemotherapy, in addition to monitoring the treatment of damage caused to the nerves and through its diagnosis and classification indicated by the WHO as paucibacillary or multibacillary. Objectives: To epidemiologically analyze leprosy in the Northeast Region of Brazil from 2012 to 2022. Methodology: Retrospective descriptive study using data from the Notifiable Diseases Information System (Sinan)/Datasus, about Leprosy, referring to the years 2012 to 2022. Results and Conclusion: The results found demonstrate a high rate of cases notified in the Northeast Region of Brazil, notably the State of Maranhão with a percentage of 27.81%, concluding that the Northeast Region of Brazil is evidenced by the endemic condition of the disease, requiring a study on the factors that suggest this picture, as well as Public Policies that solve the problems encountered and prevent the spread of this disease..
References
ALVES, Elioenai Dornelles; FERREIRA, Telma Leonel; FERREIRA Isaias Nery. (Org.). Hanseníase avanços e desafios. Brasília: Universidade de Brasília, 2014. 494 p. (Coleção PROEXT). Disponível em: http://www.morhan.org.br/views/upload/ hanseniaseavancoes.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2023.
AYRES, J.R.C.M; et. al. Risco, vulnerabilidade e práticas de prevenção e promoção da saúde. In: CAMPOS, GWS; MINAYO, MCS; AKERMAN, M; DRUMOND, JRM; CARVALHO, YM. (Org.) Tratado de Saúde Coletiva – Parte III: Epidemiologia e Saúde Coletiva. 99: 375-418. São Paulo: Hucitec, 2006; Rio de Janeiro: Fiocruz.
ARAÚJO, Marcelo G. Hanseníase no Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 36(3):373-382, mai-jun, 2003.
BAKKER, M. Epidemiology and Prevention of Leprosy: a cohor study in Indonesia. KIT Publishers, 2005.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de prevenção de incapacidades. Brasília: Ministério da Saúde; 2008a.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de condutas para alterações oculares em hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde; 2008b.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de condutas para tratamento de úlceras em hanseníase e diabetes. Brasília: Ministério da Saúde; 2008c.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de reabilitação e cirurgia em hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde; 2008d.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Coordenação-Geral do Programa Nacional de Controle da Hanseníase. Autocuidado em Hanseníase: face, mãos e pés. Brasília: Brasil. Ministério da Saúde; 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria no 3.125, de 7 de outubro de 2010. Aprova as diretrizes para vigilância, atenção e controle da hanseníase. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/ portaria_n_3125_hanseniase_2010.pdf. Acesso em: 05 jun. 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia Prático Sobre Hanseníase. Brasília, 2020. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/novembro/22/Guia-PraticodeHanseniase-WEB.pdf. Acesso em: 05 jun. 2023.
CAMELLO, R. S. Levantamento de causas do abandono de tratamento de hanseníase no município de Porto Alegre. Porto Alegre, 2002. Monografia (Curso de especialização em Epidemiologia com ênfase em vigilância em Saúde) - ESP/Universidade Federal de Pelotas.
EIDT, Letícia Maria. Breve história da hanseníase: sua expansão do mundo para as Américas, o Brasil e o Rio Grande do Sul e sua trajetória na saúde pública brasileira. Saúde e Sociedade v.13, n.2, p.76-88, maio-ago 2004.
FREITAS, Lúcia Rolim Santana de; DUARTE, Elisabeth Carmen; GARCIA, Leila Posenato. Análise da situação epidemiológica da hanseníase em uma área endêmica no Brasil: distribuição espacial dos períodos 2001 - 2003 e 2010 - 2012. Rev. bras. epidemiol. São Paulo, v. 20, n. 4, p. 702-713, dez. 2017.
GARBINO J. A. Ensaio Clínico e Neurofisiológico sobre a Resposta do Nervo Ulnar, na Hanseníase Em Reação tipo 1 e tipo 2, sob Diferentes Regimes De Esteroides Via Oral. 2006. Tese da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. São Paulo, 2006.
GOULART, I.M.B.; PENNA G.O.; CUNHA, G. Imunopatologia da Hanseníase: a complexidade dos mecanismos da, resposta imune do hospedeiro ao Mycobacterium leprae. Rev Soc Bras Med Trop. 2002;35:363-75.
LASTÓRIAL, Joel C.; ABREU, Marilda A. M.M. de. Hanseníase: diagnóstico e tratamento. Diagn Tratamento. 2012;17(4):173-9.
LOPES, V. A. S.; RANGEL, E. M. Hanseníase e vulnerabilidade social: uma análise do perfil socioeconômico de usuários em tratamento irregular. Saúde debate, Rio de Janeiro, v. 38, nº. 103, p. 817-829, dez. 2014. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 11042014000400817&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 05 jun. 2023.
NUNES, Maria Rosa Gonçalves; LIMA, Beatriz Santana de Souza. Perfil Epidemiológico dos Casos de Hanseníase no Nordeste Brasileiro no Período de 2010-2017: Doença Negligenciada. Id on Line Rev.Mult. Psic., Dezembro/2019, vol.13, n.48, p. 622-638. ISSN: 1981-1179.
PENNA, M.L.; OLIVEIRA, M.L.W; PENNA, G.O. The epidemiological behaviour of leprosy in Brazil. Lepr Rev. 2009; 80(3):332-344.
PLOEMACHER T, et al. Reservoirs and transmission routes of leprosy; A systematic review. PLoS Neglected Tropical Diseases, 2020; 14(4): e0008276.
REVEIZ L, BUENDÍA JA, TÉLLEZ D. Chemoprophylaxis in contacts of patients with leprosy: Systematic review and meta-analysis. Rev Panam Salud Publica. 2009;26(4):341-9.
SOUZA, CS. Hanseníase: formas clínicas e diagnóstico diferencial. Medicina, Ribeirão Preto, 30: 325-334,jul./set. 1997.
TALHARI, S; et. al.. Hansen’s disease: a vanishing disease? Mem Inst Oswaldo Cruz. 2012 Dec; 107(Suppl 1):13-16.
VAN BEERS SM, DE Wit MYL, KLASTER PR. MiniReview: The epidemiology of Mycobacterium leprae : Recent insight. FEMS Microbiology Letters 136:221-230, 1996.
WHO. World Health Organization. Elimination of Leprosy as a Public Health Problem. Disponível em: http://www.who.int/lep/. Acesso em: 10 jun. 2023.

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2023 Larah Maria Assis de Moura Castro , Laercio Pol Fachin