Uso de metodologias ativas no ensino da Urgência e Emergência no curso de Medicina
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Keywords

Medicina de Emergência
Educação Médica
Educação de Graduação em Medicina
Pesquisa Qualitativa

How to Cite

Porto , L. L. V. N., Pessoa Silva de Bastos, A., Almeida, R. A. de, Nascimento, L. V. de O., Silva, G. dos S., de Castro , I. C., de Vasconcelos, M. K. dos S. V., Cassimiro, P. R., de Brito, C. E. P., Cruz Filho, C. P., Bona, C. de C. P., & Castro Neto, D. N. de O. (2024). Uso de metodologias ativas no ensino da Urgência e Emergência no curso de Medicina. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(5), 1483–1499. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n5p1483-1499

Abstract

Introdução:Os casos de urgência e emergência (UE) são as mais importantes causas de incapacitação física permanente ou temporária, o que gera perdas econômicas, previdenciárias e grandes gastos no tratamento.  Entretanto, mesmo diante dessa realidade, o ensino de UE nas escolas de Medicina apresenta lacuna, de modo que os alunos recém-formados se sentem inseguros e muitas vezes tecnicamente despreparados para o atendimento em situações de emergência. Metodologia: Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa do tipo pesquisa-ação  Relato de experiência: Realizou-se semanalmente capacitações internas utilizando estratégias de metodologias ativas com os membros da Liga acadêmica de Trauma, Urgência e Emergência, com a finalidade de capacitar estes a atuar com proficuidade na linha de frente em situações de risco iminente de vida como futuros profissionais médicos e de comparar sua efetividade em relação as estratégias tradicionais de ensino.Discussão:Tais metodologias procuram enxergar os sujeitos como protagonistas do seu processo de aprendizagem. Nesse contexto, convém ressaltar o papel das ligas acadêmicas de medicina (LAM) no que tange ao protagonismo estudantil no processo ensino-aprendizagem e à atenuação das lacunas no ensino de Urgência e Emergência nas escolas de medicina, sendo capazes de desenvolver habilidades como trabalhar em equipe, produzir sob pressão, ter senso crítico, coletivo e interdisciplinar ou resolver problemas. Conclusão: Os métodos e modelos não tradicionais de ensino, quando bem estruturados e fundamentados, são aliados na construção de uma formação de nível superior integral, agregando competências e preparando profissionais melhores.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n5p1483-1499
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