Resumo
As doenças crônicas representam um desafio significativo para a saúde global, caracterizado por sua longa duração e impacto contínuo na qualidade de vida. A baixa adesão ao tratamento farmacológico é um problema recorrente nesse contexto, afetando a eficácia terapêutica e a progressão da doença. Essa falta de adesão pode resultar de diversos fatores, incluindo complexidade do regime terapêutico, efeitos colaterais dos medicamentos, custos, implicações e percepções individuais, esquecimento ou falta de entendimento sobre a importância do tratamento. Os efeitos da baixa adesão são significativos, levando a complicações evitáveis, hospitalizações frequentes e um aumento da carga de morbidade e mortalidade. Estratégias para melhorar a adesão ao tratamento farmacológico, intervenções educacionais, simplificação dos regimes de medicação, uso de lembretes, apoio social e acompanhamento regular por profissionais de saúde. O emprego de tecnologia, como aplicativos e dispositivos eletrônicos, também foi mostrado útil na melhoria da adesão. É essencial que haja uma abordagem multidisciplinar para enfrentar a baixa adesão ao tratamento, envolvendo médicos, farmacêuticos, psicólogos e outros profissionais de saúde. Além disso, a criação de um ambiente de suporte que leve em consideração as necessidades e preocupações individuais dos pacientes é crucial para promover uma adesão eficaz ao tratamento. Em resumo, a baixa adesão ao tratamento farmacológico em doenças crônicas representa um desafio significativo, afetando a eficácia terapêutica e o prognóstico dos pacientes. Estratégias que consideram a complexidade do comportamento humano e abordagens personalizadas são fundamentais para melhorar a adesão, resultando em mais bem resultados de saúde e qualidade de vida para os pacientes afetados por doenças crônicas.
Referências
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