ABORDAGENS TERAPÊUTICAS NA HIPERTENSÃO PULMONAR PERSISTENTE NEONATAL
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Palavras-chave

Recém-nascido
Hipertensão Pulmonar Persistente Neonatal
Tratamento

Como Citar

Jeyssa Alves Lima, E., Cleia Rocha de Sousa, J., Mônica Borges dos Santos, M., dos Santos Resende, M., de Paula Barroso Lima Júnior, F., Hilda Silva Soares, A., Gizelda Gomes Lages, M., Silva Costa, I., Dyeylly Ramos Torres Rios, A., Jamil Oliveira, Átila, Chagas Monteiro, D., Freitas de Sousa , M., Leal Bonfim, C., Henrique Fiorin, B., do Nascimento , M., & Rodrigues Gomides, R. (2023). ABORDAGENS TERAPÊUTICAS NA HIPERTENSÃO PULMONAR PERSISTENTE NEONATAL. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 5(5), 2544–2556. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p2544-2556

Resumo

Objetivo: Avaliar as diferentes abordagens terapêuticas disponíveis para o tratamento da Hipertensão Pulmonar Persistente Neonatal (HPPN). Metodologia: Trata-se de uma ampla revisão da literatura em que a construção da pesquisa está amparada na questão "Quais são as abordagens terapêuticas para o tratamento da hipertensão pulmonar persistente neonatal?" A pesquisa foi conduzida em 2023, por meio da consulta às bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Resultados: As abordagens terapêuticas para o tratamento da hipertensão pulmonar persistente neonatal incluem o uso de medicamentos como milrinona e sildenafil, vasodilatadores pulmonares não seletivos, óxido nítrico inalado quando disponível, ventilação mecânica e possibilidade de vasopressina em casos refratários. A escolha da terapia depende da gravidade da condição e dos recursos disponíveis. A milrinona e o sildenafil são comuns devido às suas propriedades vasodilatadoras. O óxido nítrico inalado é preferencial em casos graves, e a ventilação mecânica desempenha um papel crucial. A vasopressina pode ser uma opção em casos refratários, mas sua dose e segurança são menos documentadas. Conclusão: A HPPN é uma condição desafiadora que requer cuidadosa abordagem terapêutica. Com base nas opções terapêuticas discutidas neste estudo, fica claro que a escolha deve ser orientada pela gravidade do paciente, características clínicas individuais e disponibilidade de recursos.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p2544-2556
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