ANÁLISE DA MORTALIDADE MATERNA POR DOENÇAS HIPERTENSIVAS ENTRE OS ANOS DE 2017 A 2021
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Palavras-chave

Mortalidade materna
Hipertensão
Saúde da Mulher

Como Citar

Costa , M. D., Costa , M. D., Massena , T. P., Cunha , F. F. R. da, Cunha , F. F. R. da, Barbosa , T. M. G., Barbosa , A. R. O. de A., Lucena , L. R. C., Santos , S. V. G. dos, & Oliveira , L. P. de. (2023). ANÁLISE DA MORTALIDADE MATERNA POR DOENÇAS HIPERTENSIVAS ENTRE OS ANOS DE 2017 A 2021. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 5(5), 2290–2301. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p2290-2301

Resumo

RESUMO

Introdução: A gestação é um período transformador no ciclo gravídico de toda mulher. Durante esse processo inúmeras transformações podem ocorrer principalmente alterações fisiológicas, que estão relacionadas aos hormônios. Associada a isso, existem condições que influenciam na mortalidade materna, caracterizada como um grave problema de saúde pública e tendo as doenças hipertensivas como causas diretas da mortalidade. Objetivo: Analisar dados sobre o perfil epidemiológico das mortes maternas por doenças hipertensivas. Metodologia: Trata - se de um estudo epidemiológico e descritivo, com informações coletadas no banco de dados  por meio do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), gerenciado pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), com análise do perfil de mortes maternas por Síndromes Hipertensivas na Gestação, no Brasil no período de 2017-2021, usando os seguintes códigos da CID -10: O10-Hipertensão pré- existente com complicação grave no parto e puerpério;O11-Distúrbio hipertensivo pré-existente + proteinúria superposta;  O14-Hipertensão gestacional sem proteinúria significativa; O15 Eclampsia; O16-Hipertensao materna NE. Os critérios avaliados foram: etnia/raça, escolaridade, período e local da morte. Resultados e Discussão: Foram analisados dados de mortalidade materna por doenças hipertensivas entre os anos de 2017 a 2021. Sendo o ano de 2017 com maior índice de casos e o ano de 2021 configurou o menor registro do mesmo. Mulheres entre a faixa etária de 30 a 30 anos e da Região Nordeste e Sudeste apresentaram respectivamente as maiores ocorrências dos casos. Conclusão: Sendo assim, o estudo contribui de forma significativa para construção de novos dados, ressaltando a importância de construção de novas estratégias de prevenção e rastreamento com o objetivo de atuar na redução da mortalidade materna, garantindo segurança no ciclo gravídico puerperal.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n5p2290-2301
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