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RESUMO
INTRODUÇÃO: O câncer do colo do útero representa um importante problema de saúde pública, especialmente em países em desenvolvimento. A detecção precoce por meio do rastreamento organizado com testes citopatológicos e, mais recentemente, com testes de HPV, tem se mostrado fundamental na redução da incidência e mortalidade (ASANGBEH- KERMAN et al., 2022). OBJETIVOS: Avaliar a efetividade do rastreamento precoce do câncer do colo do útero e sua relação com os desfechos clínicos e a qualidade de vida das pacientes. METODOLOGIA: Revisão bibliográfica realizada no período de marco a junho de 2025, baseada em estudos nacionais e internacionais publicados entre 2000 e 2025, nas bases PubMed, SciELO, utilizando os Descritores em Ciência da Saúde (DECS): “Uterine Neoplasms”, e “Antineoplastic Protocols”. Os critérios de inclusão foram: artigos nos idiomas Português, Inglês e espanhol; publicados no período de 2015 a 2025 e que abordavam as temáticas propostas para esta pesquisa. Os critérios de exclusão foram: artigos duplicados, disponibilizados na forma de resumo, que não abordavam diretamente a proposta estudada e que não atendiam aos demais critérios de inclusão. A amostra final foi composta por 09 artigos. RESULTADOS: O rastreamento regular, especialmente quando iniciado precocemente e com cobertura populacional adequada, demonstrou reduzir significativamente os casos avançados de câncer cervical. A associação com programas de vacinação contra HPV (WIRTZ et al., 2022), estratégias de educação em saúde e integração com serviços de atenção primária fortalece os efeitos do rastreamento. Barreiras como baixa adesão, desigualdades regionais e falta de capacitação profissional ainda comprometem sua efetividade (SANTOS et al., 2019). CONCLUSÃO: O rastreamento precoce do câncer do colo do útero é uma intervenção altamente eficaz na redução da carga da doença, sendo essencial sua ampliação, qualificação e integração com ações educativas e políticas públicas consistentes.
Palavras-chave: Câncer do colo do útero; Rastreamento; Diagnóstico precoce; Prevenção; Saúde pública.
Referências
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