TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA ACERCA DOS FATORES GENÉTICOS E AMBIENTAIS DO DIAGNÓSTICO

Resumo

O Transtorno de Personalidade Antissocial é uma condição psiquiátrica complexa caracterizada por padrões persistentes de desrespeito pelos direitos dos outros, comportamentos impulsivos, falta de empatia e remorso, além de tendências para a manipulação e a enganação. A compreensão do Transtorno de Personalidade Antissocial envolve a análise cuidadosa de uma ampla gama de fatores, incluindo fatores genéticos e ambientais, que desempenham um papel fundamental no seu desenvolvimento e diagnóstico. O presente artigo consiste em uma revisão integrativa, no qual tem como objetivos discorrer acerca dos fatores genéticos e ambientais que influenciam no diagnóstico do transtorno de personalidade antissocial, mediante considerações acerca da patologia e da interseção entre eles, no intuito de ampliar os conhecimentos da sociedade, de estudantes e profissionais da área acerca do tema em questão. Trata-se de uma revisão integrativa, na qual foi realizada uma pesquisa dos tipos básica, qualitativa, exploratória e bibliográfica, nas bases de dados. Os fatores genéticos desempenham um papel fundamental no desenvolvimento do Transtorno de Personalidade Antissocial. Estudos científicos têm apontado que a predisposição genética é um dos componentes-chave para a compreensão desse transtorno complexo. Os fatores ambientais exercem um papel de extrema importância no desenvolvimento do Transtorno de Personalidade Antissocial. Eles constituem influências externas que moldam a maneira como os indivíduos com o transtorno interagem com o ambiente que os cerca e influenciam a manifestação de seus comportamentos. Em suma, é possível concluir que a interseção entre fatores genéticos e ambientais é essencial para compreender o Transtorno de Personalidade Antissocial.