Mecanismo de ação da semaglutida e seu uso atual na perda de peso no Paraguai

Resumo

O problema central deste trabalho é o uso indiscriminado de semaglutida, um medicamento originalmente desenvolvido para o tratamento de diabetes tipo 2, para fins de perda de peso. Esse uso off-label ganhou popularidade na sociedade contemporânea, apesar dos riscos à saúde que acarreta. O objetivo do estudo foi investigar e entender esses riscos, especialmente os efeitos colaterais que podem surgir do uso indevido. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica em bases de dados como Scielo, Lilacs e Google Acadêmico, analisando artigos em inglês e português. A metodologia consistiu em coletar informações sobre o uso da semaglutida no contexto do controle de peso e seus possíveis efeitos adversos. O acompanhamento dos estudos variou dependendo das publicações revisadas, algumas das quais incluíram análises de curto e longo prazo. A semaglutida tem sido usada em vários cenários, principalmente em clínicas e hospitais onde pacientes que buscam perda de peso são monitorados. Os resultados indicam que, embora a semaglutida seja eficaz na promoção da perda de peso e na redução do risco cardiometabólico, seu uso indiscriminado pode levar a efeitos colaterais significativos. Os principais efeitos adversos identificados foram gastrointestinais, como náuseas, vômitos e diarreia, que podem diminuir com o tempo, mas representam um risco significativo quando não monitorados adequadamente. A conclusão do estudo indica que, embora a semaglutida apresente eficácia na redução do peso corporal, seu uso deve ser controlado e supervisionado por profissionais de saúde para evitar complicações. Seu uso como medicamento para emagrecer sem orientação adequada pode ser prejudicial à saúde. Além disso, destaca-se que a eficácia da semaglutida é mais sustentada quando combinada com terapia dietética, mudanças no estilo de vida e atividade física regular. Portanto, conclui-se que, embora a semaglutida tenha potencial como tratamento para obesidade, seu uso indiscriminado é perigoso e pode gerar efeitos adversos significativos aos pacientes.