IMPACTO DA RESISTÊNCIA À INSULINA NA SAÚDE ÓSSEA: CONEXÕES ENTRE METABOLISMO ÓSSEO E METABOLISMO ENERGÉTICO
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Palavras-chave

Osteoporose, Fraturas Ósseas, Diabetes Mellitus, Obesidade, Doenças Ósseas.

Como Citar

Quartezani, T. E. E., Cardoso, S. B., Moraes, G. F. A. de, Souza, W. I. T., Oldra, A. de M., Telles, C. F., Subrinho, D. de O., Moret, L. C., Campos, M. S., Zilch, P. I. B., Sousa, J. H. L. A., & Barúa, L. R. R. (2025). IMPACTO DA RESISTÊNCIA À INSULINA NA SAÚDE ÓSSEA: CONEXÕES ENTRE METABOLISMO ÓSSEO E METABOLISMO ENERGÉTICO. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(5), 1631–1644. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n5p1631-1644

Resumo

A resistência à insulina tem sido associada a diversos impactos negativos na saúde óssea, especialmente em indivíduos com diabetes tipo 2. Esta revisão investiga a conexão entre metabolismo ósseo e metabolismo energético, analisando como a resistência à insulina pode influenciar a densidade mineral óssea e o risco de fraturas. Foram consultadas bases de dados como Brazilian Journal of Health Review, Scielo e Google Acadêmico, com seleção de artigos publicados entre 2011 e 2023. Os achados indicam que a resistência à insulina está relacionada à redução da formação óssea e ao aumento da reabsorção óssea, além de modular a ação de hormônios e proteínas, como adiponectina e osteocalcina, que desempenham papéis cruciais na homeostase óssea. Além disso, o uso de determinados fármacos para o controle do diabetes pode impactar a saúde óssea, seja de forma benéfica, como a metformina, ou prejudicial, como as tiazolidinedionas. Conclui-se que a interação entre resistência à insulina e metabolismo ósseo é complexa e requer mais estudos prospectivos para melhor compreensão dos mecanismos envolvidos e para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes na prevenção da osteoporose em indivíduos diabéticos.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n5p1631-1644
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